Cerca de 500 trabalhos apresentados em 12 edições do EEG Research Day

Mais de 1800 alunos já participaram no EEG Research Day, onde já foram apresentados cerca de meia centena de trabalhos. A 12.ª edição decorreu esta sexta-feira, no campus de Gualtar, onde mais de uma centena de estudantes de mestrado e doutoramento apresentaram os seus trabalhos de investigação.

O objetivo, explicou a presidente da comissão organizadora, Maria de Lurdes Martins, é que este seja “um momento de partilha”, para que a comunidade da Escola de Economia, Gestão e Ciência Política saiba “o que os estudantes estão a fazer, que áreas e temas investigam” e para que os próprios investigadores possam melhorar os seus trabalhos, depois das apreciações dos colegas e professores.

Sofia Pires, aluna de mestrado na EEG, apresentou o trabalho “Quem paga a raspadinha?”, nesta edição do EEG Research Day. “Sinto que estou num bom caminho pelo feedback que tive e obtive algumas informações concretas para melhorar o meu trabalho”, disse à RUM.

Diogo Ferreira, aluno de doutoramento, participa pelo segundo ano consecutivo nesta iniciativa, que acha ser “ótima”. “Recebemos sempre ideias. No ano passado o feedback que recebi era de que podia ir mais além, e podia”, apontou.

A inteligência artificial era o tema centra do debate, este ano. A mesa redonda “Integração da inteligência artificial na investigação” teve como oradores convidados os professores norte-americanos Zachary Wayne Goldman (Universidade de Louisville), Natasha Veltri (Universidade de Tampa) e Amit Deokar (Universidade de Massachusetts Lowell). A tecnologia e a inteligência artificial sobressaem entre as investigações em curso ou recém-concluídas pelos alunos de pós-graduação. Por exemplo, o uso da IA nas auditorias, nos chatbots do setor bancário, na compra de imóveis e no registo eletrónico nos cuidados de saúde, mas também se reflete sobre os impactos de ferramentas como o ChatGPT ou a política de cibersegurança na UE.

A docente Maria de Lurdes Martins explicou, a este propósito, que “como humanos podemos estar a ganhar algo que, à partida, não seria suspeito de aumentar a nossa humanidade”. “A IA pode e deve ser introduzida no meio académico e é algo que me deixa muito interessada e com boas perspetivas para o que aí vem”, finalizou. 

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Liliana Oliveira
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