“Centro médico da UMinho é muito pobre, porque não está articulado com SNS”

A presidente da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUMinho) defende uma articulação entre o sistema nacional de saúde e os centros médicos universitários, para facilitar o acesso aos cuidados de saúde primários dos estudantes deslocados.
“O centro médico na Universidade é muito pobre, não só porque faltam profissionais de saúde, como também porque não está articulado com o sistema nacional de saúde”, defendeu, em entrevista à RUM, Margarida Isaías.
No entender da representante dos estudantes minhotos, os estudantes deslocados deviam ter “um médico atribuído na cidade onde estudam”. Neste momento, para que isto aconteça “é necessário comprovar que habitam na cidade, mas muitos estudantes não têm contrato e, portanto, não conseguem comprovativo de morada”. “A própria Universidade devia ter este sistema, que era vantajoso porque poderiam trabalhar em coordenação nas mais variadas áreas, desde psicologia, ginecologia e obstetrícia, entre outras”, finalizou.
