Centro de Vacinação de Braga está no “Top1” nacional
O Centro de Vacinação de Braga está no “Top 1” nacional. A afirmação é do vice-almirante Gouveia e Melo, que visitou esta quarta-feira, ao final da tarde, o Altice FORUM, onde está a decorrer o processo de inoculação contra a covid-19.
O espaço impressionou o responsável da task-force de vacinação pela sua organização, mas não só, visto que o período máximo de espera foi de cerca de 40 minutos, algo considerado “fantástico”.
Recorde-se que o centro já atingiu, por duas vezes, o recorde de vacinação. A 6 de julho foram 3.240, sendo que a 14 de agosto ambicionam chegar às 5 mil inoculações.
Em declarações aos jornalistas, Gouveia e Melo apelou ao esforço da população portuguesa, de modo a que o vírus não tenha “espaço de manobra” no futuro.
Quando questionado pela RUM sobre os resultados do inquérito relativo à falha elétrica no Centro de Vacinação de Vila Nova de Famalicão, em abril, o vice-almirante referiu apenas que o processo “está a decorrer dentro dos tramites normais”. “Todas as situações anómalas foram reportadas se por negligência ou indício de dolo à polícia, se por negligência e falta de procedimentos, foram reportados à Direção-Geral de Saúde”, declara.
Atualmente, Portugal já administrou 13 milhões de vacinas contra a covid-19. O número de vacinas inutilizadas, ou seja, perdidas, ronda as 20 mil.
Para este fim-de-semana, foram feitos 100 mil autoagendamentos de jovens com 17 e 18 anos, num universo que ronda os 190 a 200 mil. A task-force vai ter “Casa Aberta”, durante este período, para todos os jovens que pretendam ser inoculados. Caso esta estratégia não seja suficiente, serão planeadas novas estratégias para que “ninguém fique para trás” neste combate ao SARS-COV-2.
A task-force acredita que será possível terminar a inoculação dos portugueses, com uma dose da vacina, no final de agosto início de setembro. Quanto às segundas doses, essas deverão cessar no final do mês de setembro.
Durante a visita, o vice-almirante agradeceu o esforço dos profissionais de saúde, bombeiros, entre outros, e entregou um dístico com a seguinte inscrição: “Virum pugnare cum vaccinum”.
