Centro Cultural Dr. Francisco Sanches deverá abrir ao público no verão de 2024

O Centro Cultural Dr. Francisco Sanches deverá abrir portas ao público no verão do próximo ano. A obra de requalificação do edifício deverá estar terminada em janeiro, mas será necessário equipar o Centro Cultural com a “estantaria necessária”. Segundo apurou a RUM, a mudança e organização do arquivo vai ser demorada e exigirá alguns meses.
Este foi um dos temas abordados na Assembleia Municipal desta sexta-feira. O grupo municipal da CDU e da Iniciativa Liberal questionaram o presidente da autarquia, Ricardo Rio, sobre o ponto de situação de diferentes intervenções em espaços culturais do concelho.
Pedro Casinhas, da CDU, quis perceber qual o estado do imóvel onde vai nascer o Centro Cultural Dr. Francisco Sanches, bem como a localização do acervo, e pediu esclarecimentos também sobre a data em que a Câmara prevê reabrir o Museu da Imagem.
Já o liberal Bruno Machado questionou o executivo sobre o S. Geraldo, a Insula das Carvalheiras e a Torre de Menagem.
Na resposta, Ricardo Rio adiantou que “estão a ser adquiridos equipamentos para a Francisco Sanches”, um projeto que o executivo pretendia que “tivesse andado mais depressa”. Recorde-se que a obra iniciada a 29 de junho de 2022 representa um investimento superior a 1,7 milhões de euros. O autarca explicou ainda que, em 2024, serão investidos “300 mil euros no Museu da Imagem”, sendo que “o projeto está praticamente concluído”, seguirá, depois, para concurso para a obra ser executada.
Quanto à Insula das Carvalheiras, o autarca lembrou que o projeto foi lançado a concurso, mas este “ficou deserto” e, por isso, “foi necessário lançar outro concurso, que está em desenvolvimento”. O projeto que vai fazer nascer o Media Arts Centre no antigo cinema S.Geraldo, como Rio já havia dito em outras ocasiões, “está em fase de conclusão”, para ser lançado o concurso. Além disso, “está a ser concluída a venda do imóvel com a Arquidiocese”.
A Câmara Municipal de Braga não chegou a acordo com o ministério da Cultura para a renovação do protocolo relativo à Torre de Menagem, não estando, por isso, prevista, a breve prazo, a recuperação do espaço.
“A Câmara quis dar prioridade aos projetos com financiamento comunitário, porque os prazos são mais prementes”, explicou Ricardo Rio.
Ainda na resposta a críticas dos partidos da oposição, o presidente da autarquia explicou que “nenhuma das obras na área da saúde ou educação tinham um estudo prévio realizado pelos ministérios”, tendo sido “a Câmara a realizar tudo, para viabilizar a execução das obras”. “A unidade de saúde de Esporões devia constar no PRR, mas foi protelada para o PT 2030, no caso da educação foram feitos os estudos e as verbas disponibilizadas (pelo Governo) ficam muito aquém. Olhar para uma cidade como Braga e dizer que 300 milhões de euros em 16 mil milhões é uma verba extraordinária é diminuidor”, finalizou.
