Cedência de 9 hectares para Parque das Sete Fontes válida por quinze anos

A cedência de 9 hectares de terreno do Ministério da Saúde para o parque Ecomonumental das Sete Fontes é válida por quinze anos, de acordo com o contrato assinado esta sexta-feira entre tutela, Escala Braga e Câmara Municipal de Braga.
A formalização aconteceu na presença da ministra da saúde, Ana Paula Martins, ela que sublinhou o simbolismo deste ato que, segundo a qual, só não aconteceu mais cedo devido a questões burocráticas. A governante admite que é “um momento importante também para o ministério da saúde, em primeiro lugar porque é uma vontade dos bracarenses poderem ter este espaço integrado num espaço importante não só para a cidade, para a região, mas também para o Hospital”. Ana Paula Martins realçou outro aspeto mais técnico, relacionado com o facto de “muitas vezes os processos serem burocráticos e lentos”, aqui foi possível “vencer um pouco essa inércia”, apontou.
A ministra da saúde aproveitou a circunstância para defender que este tipo de cedências possa acontecer mais vezes, noutras circunstâncias. “Aquilo que são as reservas territoriais, mas também os edificados que podem ser cedidos ou partilhados, o sejam, porque efetivamente isso é o que conta e no território faz toda a diferença”, acrescentou.
Já o presidente do município de Braga, Ricardo Rio, admite que ainda em 2025 uma parte da área verde seja disponibilizada à cidade. O contrato de cedência é temporária, “por quinze anos”, detalhou aos jornalistas. A convicção “coletiva” é de que “os planos de expansão do hospital, num horizonte próximo, não colidem com o usufruto deste espaço em benefício dos bracarenses no âmbito do parque das Sete Fontes”. A partir de agora, também segundo o edil bracarense, o município ficará “com 14 hectares de área verde do parque [na sua posse] para poder gizar uma parte do projeto paisagístico que já está contratado há um ano e para o qual já foram efetuados diversos levantamentos topográficos”.
Estima-se que ainda em 2025, parte do parque ecomonumental fique já “mais fruível” pela população.
O momento contou com a presença, no Salão Nobre, de dois membros do conselho de administração do Hospital de Braga, o presidente Domingos Sousa, e o vogal, Américo Afonso. Já na assinatura do contrato surgiu ainda o presidente do Escala Braga, António Águas, uma vez que a concessionária do parque de estacionamento do Hospital de Braga tinha até agora, na sua posse, ainda que apenas enquanto concessionária, estes nove hectares de terreno de área verde.
