CDU preferia faixas dedicadas a transportes públicos ao BRT

A vereadora da CDU na Câmara de Braga, Bárbara de Barros, considera que a inclusão do BRT (Bus Rapid Transport) no Plano de Recuperação e Resiliência “é sem dúvida uma boa notícia, se isso significar que se pode avançar com esse projeto em breve”.

Em entrevista à RUM, a comunista afirmou que, apesar disso, não concorda com “as declarações do presidente da Câmara quando diz que é o desenho da cidade que não permite que os transportes públicos circulem em maior segurança e conforto, nomeadamente cumprindo os seus horários”. Para Bárbara de Barros, “a falta de faixas dedicadas a transportes públicos depende mais da decisão política de alterar a circulação automóvel nas principais artérias da cidade e do concelho”, uma vez que, no seu entender, “serão poucos os locais onde seja impossível optar por faixas dedicadas”.

“Medidas como esta são urgentes e inclusivamente requerem um menor investimento do que o BRT que, de resto, servirá apenas algumas ligações e não todo o concelho, pelo que concordamos que o BRT venha a reconfigurar a mobilidade do concelho, mas não concordamos que seja obrigatório esperar pelo BRT para fazer alterações e melhorias na mobilidade em Braga”, acrescentou.

Bárbara de Barros lamentou ainda “o adiamento da solução de ligação entre os concelhos de Braga e Guimarães, quando se podia aproveitar o Plano Nacional Ferroviário para, aproveitando a capacidade já instalada na região, garantir essa ligação por este meio”. “Esta decisão empurra para não sabemos quando uma solução que há décadas podia já beneficiar a população, atirando também para as calendas o investimento por BRT na ligação dos dois concelhos e do resto do distrito”, finalizou.

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Liliana Oliveira
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