CDU exige relatório da CMB sobre ribeira de S. Victor e ginásio Supera

A CDU insiste que é preciso esclarecer a situação da ribeira de S. Victor, que passará na zona onde já começou a ser construído um ginásio de grande dimensão. Na reunião camarária desta terça-feira, o vereador da CDU exigiu mais explicações ao vereador do urbanismo. Vítor Rodrigues alerta para o risco de violação do domínio hídrico. Diz que a autarquia deve dar a conhecer o seu parecer já que foi com essa base “que foi aventada a questão de já não existir a linha de água”. “Queremos perceber tecnicamente que elementos é que a câmara apurou para chegar a essa conclusão”, disse o vereador, assinalando o facto de o vereador do Urbanismo ter admitido, quando confrontado com a questão no decorrer da reunião, que a APA apresentou dúvidas sugerindo que fosse encomendado um estudo a uma entidade externa para averiguar a situação. O comunista lança ainda a questão: “Se houver a ribeira de S. Victor, qual vai ser a consequência? Porque a obra já está em andamento”, ressalva.

O desvio do coletor público também lança dúvidas ao vereador da CDU que quer perceber o que vai acontecer caso se verifique que houve violação do domínio hídrico.

Ora, o vereador do Urbanismo, João Rodrigues sustenta que “não existe problema nenhum com a obra já que foi feito o desvio e validado pela APA”.


A obra está a decorrer, mas entretanto foi solicitado um estudo a uma entidade terceira, que será a UMinho, para aferir se na realidade não é a ribeira de S. Victor que atravessa aquela zona.


O Grupo Supera está instalado na Península Ibérica com ginásios de grande dimensão em várias cidades de Espanha e Portugal. No caso luso, o Supera apresenta atualmente equipamentos desportivos em Lisboa, Barreiro, Telheiras e Setúbal.

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Elsa Moura
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