CDU alerta para falta de qualidade das refeições servidas nas escolas de Braga

A CDU alertou, mais uma vez, o município para a falta de qualidade das refeições que são servidas nas escolas do concelho. Com a transferência de competências para as autarquias nesta área, para Bárbara de Barros, “esta era a oportunidade de ouro para garantir a qualidade no serviço de refeição e no emprego dos técnicos que são contratados”. Por isso mesmo a proposta de abertura do procedimento concursal para aquisição de refeições escolares a serem administradas aos alunos do 2.º e 3.º ciclos do ensino básico, secundárias e artística no ano letivo 2022/2023 mereceu o voto contra da comunista.
“A prova de que não existe qualidade no serviço é que muitas vezes os alunos preferem fazer a refeição fora, porque a comida não tem qualidade para ninguém”, criticou. Para Bárbara de Barros, seria preferível que as refeições fossem confecionadas nas escolas.
Na resposta, o presidente da Câmara, Ricardo Rio, explicou que “a garantia da qualidade das refeições não tem que ver com o fornecimento ser externo ou interno”. O autarca deu nota de que está a ser elaborado um regulamento interno para que, do ponto de vista nutricional, mesmo para as EB1, haja critérios mais vincados.
Segundo Ricardo Rio, “as queixas em relação à qualidade e quantidade têm sido residuais ao longo dos últimos anos”. “Quando eram mais sistémicas, as entidades parceiras substituíam os prestadores do serviço”, acrescentou.
Para o autarca, a disponibilização de cantinas em todas as escolas é, neste momento, “uma solução pior do que a atual”. Além da verba que é transferida pelo Estado, a Câmara investe mais 1,5 milhões de euros, mas Ricardo Rio reconhece a necessidade de reforçar esta verba.
