CDU. “Era obrigação dos municípios construírem uma solução de transporte entre os dois polos da UMinho”

A CDU acusa o Município de Braga e as CIM do Cávado e Ave de falta de vontade política para dar resposta ao problema de transporte dos estudantes da Universidade do Minho. O assunto foi levado à reunião do executivo municipal esta segunda-feira.

O vereador comunista reuniu recentemente com a presidente da Associação Académica da Universidade do Minho, Margarida Isaías, devido à crescente dificuldade da estrutura em assumir esta responsabilidade. 

Recorde-se que é a estrutura estudantil a responsável pelo transporte, entre Gualtar e Azurém, a preços controlados. Neste momento, cada viagem custa 1,60 euros. Já o pack de cinco viagens cifra-se nos 6 euros.


Vítor Rodrigues critica a falta de abertura das CIM e o facto de, na ótica do vereador da oposição, a autarquia bracarense estar mais preocupada com os interesses dos promotores privados, a Transdev e a Avic.

“Era obrigação destes municípios (Braga e Guimarães) construírem uma solução de transporte entre os dois polos da UMinho com horários suficientes e que fosse gratuita não apenas para os sub-23, mas para todos os estudantes”, defende. 


“A resposta do sr. presidente foi um pouco de defesa do ponto de vista do operador privado. Achamos que aquilo que era da mais elementar justiça era que essa solução de transporte fosse construída”, acrescenta.

O Orçamento de Estado para 2024, prevê passes gratuitos para menores de 23 anos estudantes, sendo alargado aos estudantes com 24 anos que frequentem os cursos de Medicina e Arquitetura, uma vez que os cursos são mais longos.

Em resposta o presidente do Município de Braga, Ricardo Rio, afirma que têm decorrido negociações com a AAUMinho, mas não têm chegado a bom porto. O edil aguarda mais informações em relação à gratuitidade dos passes para estudantes até 23 anos.

“Tem sido no contexto das CIM´s que esse diálogo tem sido feito com a própria AAUMinho para tentar chegar a um entendimento, uma vez que o serviço que é prestado pela Associação é hoje um serviço atípico face àquilo que é o enquadramento legal que regula este tipo de transporte”, declara.

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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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