CCVF pretende consolidar-se como “ponto de encontro da comunidade”

No ano em que completa 20 anos de atividade, o Centro Cultural Vila Flor (CCVF) pretende promover a diversidade à luz da realidade em constante transformação. Em entrevista à RUM, o diretor artístico do CCVF, Rui Torrinha, destaca alguns eventos da programação para o primeiro quadrimestre do ano, “um quadrimestre onde o coração bate muito forte”.
É Dino D’Santiago quem abre a programação, no grande palco do CCVF, a 18 de janeiro, “com a sua contagiante energia positiva que transmite uma intensidade e serenidade tão própria”. Também no âmbito da programação do CCVF, Liana Flores surge a 26 de fevereiro no palco do auditório do Teatro Jordão.
Também em fevereiro, o centro cultural realiza o GUIdance, Festival Internacional de Dança Contemporânea, e que “é sempre um momento muito importante porque traz muita gente de fora para a cidade”. Em abril, o Westway Lab vai reunir residências artísticas, conferências e concertos em torno da música. Para Rui Torrinha, “é um encontro importante em Guimarães para debater o setor da música, e vibrar com ela”.
Segue-se o concerto dos Mão Morta, a 1 de março, integrado na tournée ‘Viva La Muerte!’, que promete agigantar o palco do Grande Auditório Francisca Abreu, no CCVF, com vários motivos de celebração (após o adiamento forçado da apresentação inicialmente prevista para novembro passado).
Para além de espetáculos, Rui Torrinha admite que vão surgir novos projetos em formatos diferenciados. “Guimarães é um grande contribuinte para a criação a nível das residências artísticas e também de coproduções. O que estamos a desenvolver em equipa é também outro modo de relação com a arte, ou seja, vários formatos vão aparecer para além dos espetáculos”, refere o diretor artístico, assumindo que espera que 2025 seja um ano da consolidação do CCVF “como um grande ponto de encontro da comunidade e dos diversos públicos”.
Rui Torrinha destaca ainda a “responsabilidade territorial, nacional e internacional” do equipamento cultural, que exige um “trabalho permanente” na relação que estabelecem com o mundo.
Os espetáculos da programação regular do CCVF têm todos início marcado para as 21h30 e realizar-se-ão todos no Grande Auditório Francisca Abreu (CCVF) com exceção do concerto de Liana Flores que decorrerá no auditório do Teatro Jordão.
A informação relativa a toda a programação promovida pel’A Oficina encontra-se disponível online.
