Casa da Memória celebra sete anos de atividade com teatro, música e oficinas

Inaugurada a 25 de abril de 2016, a Casa da Memória de Guimarães volta a abrir as portas de forma gratuita para comemorar mais um ano de atividade com um programa que convida à plena fruição daquele espaço. Os sete anos, assinalados na próxima terça-feira, são assinalados com teatro, música, oficinas, sessões de contos e visitas orientadas.

À RUM, Catarina Pereira, diretora artística da Casa da Memória, fala de uma data “muito importante” que será assinalada com diversas atividades “centradas na mobilização da diversão e do conhecimento através da arte”. “Será um dia de festa. São sete anos com muitas visitas, muitas oficinas e muita interação com a comunidade de Guimarães e não só”, refere.

Além de visitas orientadas, agendadas para as 10h30, 12h00, 15h00 e 17h00, o programa conta com oficinas de olaria inspiradas pela Cantarinha dos Namorados de Guimarães, às 10h00, 15h30 e 18h00, e oficinas de técnicas de impressão e estamparia em tecido, às 11h00 e 14h00. Há ainda uma oficina de culinária, marcada para as 15h30, que irá recuperar a memória da regueifa (ou rosca) e será orientada pela chef Liliana Duarte e o chef Álvaro Dinis Mendes, do projeto Cor de Tangerina.

Para os mais novos estão previstas sessões de contos com Cristina Taquelim, intituladas ‘Histórias que cabem num ouvido’. As atividades estão marcadas para as 11h30, 14h00 e 17h00. Pelas 18h00, a companhia de Teatro e Marionetas de Mandrágora apresenta ‘Teatro Dom Roberto’ composto por histórias que partem de memórias tradicionais. 

Pelas 19h00, é a vez dos Retimbrar apresentarem o mais recente álbum, ‘Levantar do Chão’, que reúne temas criados ao longo da última década. “É um dos mais interessantes músicos na área da inovação através da música tradicional portuguesa”, considera Catarina Pereira.

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Novo ano com diversas atividades

Para este novo ano, Catarina Pereira adianta que o público pode esperar “novidades relacionadas com a exposição permanente, nomeadamente intervenções à medida que começam os novos ciclos”. 

“Podem esperar também novidades a nível das conversas que temos programadas, nomeadamente com os colóquios dos simples, onde tentamos que o conhecimento seja universal e que as conversas cheguem a todos os níveis de público, atraindo cada vez mais visitantes à Casa da Memória”, indica, antecipando um ano “repleto de atividades”.