Carneiro apresenta livro com crónicas do JN e demonstra “papel fundamental dos jornais”

O socialista José Luís Carneiro apresentou, este sábado, na Associação Empresarial de Braga, o livro “Ganhar o Futuro – intervenções políticas em tempos de pandemia”, onde apresenta uma espécie de “prestação de contas, a sistematização de uma resposta política, em especial a resposta dada à crise pandémica, período em que José Luís Carneiro desempenhou funções de secretário-geral adjunto do Partido Socialista e também vice-presidente da bancada parlamentar do PS na Assembleia da República”.
“Enfrentámos a crise pandémica com consensos, com construção de soluções em cooperação, colocando os valores europeus e o interesse do país no centro da ação política”, denotou o ministro.
A obra evidencia “a forma como o Governo de Portugal e a União Europeia enfrentaram o desconhecido e a resposta conjunta para a qual o país contribuiu de forma significativa são os destaques da mensagem deste livro”. “As respostas dadas à proteção do emprego e à sustentação das empresas; a segurança ao nível das cadeias de abastecimento alimentar, respostas na saúde, na alimentação, nos setores da segurança e da defesa, bem como os efeitos que a crise pandémica teve no domínio da saúde mental e da aceleração da transição digital, cujos efeitos também se fazem sentir na qualidade da vida democrática”, aponta o autor.
A professora da Universidade do Minho, Felisbela Lopes, que apresentou o livro, evidenciou “um interesse acrescido” na obra, uma vez que esta replica crónicas publicadas no Jornal de Notícias e surge numa altura que “o jornalismo atravessa a sua maior crise em Portugal”. Para a docente, ao replicar estes artigos, José Luís Carneiro “reconhece o papel fundamental dos jornais enquanto esferas vibrantes da democracia”.
Na sessão esteve também o reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, que, na sua intervenção, destacou “as pessoas, profissionais e cidadãos; o civismo com que os portugueses viveram a situação pandémica; a valorização das instituições; a valorização dos valores europeus; e o papel decisivo das universidades e das instituições de conhecimento científico no momento de crise”.
