Candidato à CMB, Ricardo Silva, já quase duplicou nº de assinaturas exigidas

A candidatura independente à Câmara Municipal de Braga protagonizada por Ricardo Silva, atual presidente da junta de freguesia de S. Victor, já quase duplicou o número de assinaturas necessárias para o processo autárquico de 12 de outubro, confirmando o primeiro passo necessário para poder apresentar-se a votos no boletim onde todos os restantes candidatos deverão surgir com o apoio de partidos políticos.
Para que um independente se apresente a votos para liderar os destinos do Município de Braga são necessárias 4 mil assinaturas. Ricardo Silva, que lançou o movimento Amar e Servir Braga, já conta com mais 7300 e admite atingir as 8 mil e a meta simbólica do dobro.
A novidade foi adiantada à RUM pelo próprio candidato Ricardo Silva.
Amar e Servir Braga é o lema da candidatura protagonizada pelo presidente da junta de freguesia de S. Victor. O processo de recolha de assinaturas começou em março e ainda decorre.
“A população tem sido tão incrível e tão generosa connosco na aceitação e nas palavras de incentivo que, neste momento, e ainda sem ter recolhido a totalidade das folhas de assinaturas que andam a circular, temos já 7331 assinaturas e, portanto, estou convencido que muito facilmente chegaremos à meta simbólica do dobro das assinaturas exigidas”, revela à RUM.
Para o autarca da freguesia com mais eleitores em Braga, que por duas vezes foi candidato e presidente de S. Victor com o apoio da coligação Juntos por Braga, os dados provam “a simpatia da população com o movimento independente”, mas também “o incentivo em discutir um resultado que seja mais benéfico para a democracia de Braga”.
Num ponto de situação, o candidato independente disse que está no terreno a recolher apoios, ideias e a auscultar as reivindicações da população, associações, instituições e empresas e que este movimento está a formar as suas equipas.
“A equipa está a ser construída para resolver os problemas de Braga e com a preocupação de fazer de Braga um só território”, declara, notando que esta candidatura “não é dos betinhos urbanos”, mas “uma candidatura com uma visão política para um só território”. “Não há cidadãos nem urbanos, nem cidadãos periféricos, nem cidadãos de primeira nem cidadãos de segunda”, remata.
18 de agosto é a data limite para entrega das candidaturas no Tribunal
A campanha eleitoral decorrerá de 30 de setembro até dia 10 de outubro e a entrega das listas de candidatos no tribunal deverá efetuar-se até ao dia 18 de agosto, conforme exigido pela lei eleitoral autárquica.
As últimas eleições autárquicas realizaram-se em 26 de setembro de 2021, em 2017 foram a 01 de outubro, em 2013 a 29 de setembro, em 2009 realizaram-se em 11 de outubro e em em 2005 a 09 de outubro. Antes, as autárquicas realizavam-se em dezembro.
