“Cancro em Perspetiva”. UMinho aproxima investigadores e doentes
Em Portugal morrem anualmente mais de 30 mil pessoas de cancro ou com comorbilidades associadas. Este domingo, é assinalado o Dia Mundial desta patologia. A Escola de Medicina da Universidade do Minho vai assinalar a data na segunda-feira, 5 de fevereiro, com uma manhã dedicada ao tema “Cancro em Perspetiva”. As inscrições para o evento podem ser realizadas aqui.
O evento tem início às 9h00 com a palestra “Papel da investigação na compreensão e tratamento do cancro”, por Rui Henrique do IPO do Porto. Segue-se a sessão de apresentação das associações Evita e Eurocolon.
O objetivo, segundo a investigadora do ICVS Fátima Baltazar, passa por contactar com diferentes perspetivas, ou seja, investigadores, médicos, mas também doentes.
Na Europa são já 12 milhões os sobreviventes de cancro dos quais 300 mil são diagnósticos feito na infância.
A investigadora do ICVS não tem dúvidas que ” as coisas estão a evoluir num sentido positivo”, pois cada vez há mais sobreviventes. Por outro lado, “há outros fatores que nós ainda não controlamos muito bem, nomeadamente ambientais, que podem estar a ter um papel importante em pessoas mais jovens”.
Fátima Baltazar está a trabalhar num biossensor, ainda em protótipo, que irá permitir uma monitorização contínua, neste caso ao cancro da próstata. Algo pioneiro em Portugal e que irá permitir um diagnóstico precoce de alterações que hoje são identificadas através de exames imagiológicos.
Outro dos projetos que tem em mãos está relacionado com as alterações metabólicas das células tumorais. Um dos inibidores destes transportadores de ácido lático passou já no ensaio clínico de toxicidade.
