Câmara de Guimarães cede gabinete às Mulheres de Braga
As Mulheres de Braga, movimento cívico criada em Setembro de 2019 para ajudar as vítimas de violência doméstica recentemente elevado ao estatuto de associação, terá um espaço em Guimarães, cedido pela autarquia. A novidade foi avançada à RUM pela presidente Emília Santos. De acordo com a responsável, a proposta partiu da vereadora vimaranense Paula Oliveira. Trata-se de um espaço junto à Câmara, que permitirá ajudar as vítimas.
A associação espera poder abrir o gabinete “o mais rápido possível”, ainda que seja urgente um espaço em Braga, “a terceira maior cidade do país”, para que se consigam estabelecer, ajudar cada vez mais pessoas e prestar apoio “24horas por dia”. “Ainda não temos instalações, estamos a organizar a associação e à procura de espaço. Temos meios humanos, faltam os físicos. Está a ser complicado ao nível de Câmara e juntas de freguesia”, acrescentou Emília Santos.
A associação entregou uma petição na Assembleia da República e esteve reunida com os partidos políticos. A responsável garante que as alterações à lei propostas pela associação tiveram “receptividade dos partidos”, que ainda deram alguns contributos. O contacto com as forças políticas deu-se de forma individual, esperando-se, agora, um encontro conjunto. Recorde-se que as Mulheres de Braga propõe, entre outras alterações à lei, a formação para juízes ou o tratamento psicológico para os agressores.
