Câmara de Braga rejeita descida de 3% da taxa de IMI

A Câmara Municipal de Braga chumbou uma redução de 3% da taxa de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para o próximo ano. A proposta da CDU, que contou também com os votos favoráveis dos três vereadores do PS, foi reprovada esta segunda-feira pela coligação de direita que governa o executivo.

Depois da descida do valor em 2021, também de 3%, os comunistas viram negada uma nova diminuição por “questões de princípio”, de acordo com Ricardo Rio. “Desde que assumimos a câmara [em 2013], decidimos nunca tomar medidas relacionadas com a redução de taxas e impostos em ano eleitoral”, justifica.


Além desse argumento, segundo o autarca bracarense, o facto de ainda não ser conhecido o “impacto real” da redução verificada este ano e de haver um “volume de investimentos considerável” em execução ajudam a sustentar essa opção. Ainda assim, o presidente da câmara não descarta a hipótese de reavaliar a situação depois das eleições, manifestando “concordância genérica” com a medida da CDU.


A taxa de IMI desceu este ano em 3%, sob proposta reformulada dos comunistas, que queriam uma redução de 5%. Bárbara Seco de Barros lamenta que não tenha sido dada continuidade à redução progressiva desse valor por “vontade política”. A vereadora da CDU destaca ainda que o IMI é o imposto “que mais se faz sentir nos bolsos dos cidadãos” e que “o aumento constante da receita municipal” às custas dessa taxa permitiria à câmara tomar outra opção.

Por seu turno, Artur Feio, vereador do PS, considera que, independentemente de qual for o resultado eleitoral, devia ter havido “um compromisso” entre todos os partidos para reduzir o IMI no próximo ano. O socialista acusa ainda Ricardo Rio de “utilizar um fato à medida dos problemas e das necessidades”.

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Tiago Barquinha
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