Câmara de Braga reduz orçamento para 131,8 milhões de euros

A Câmara Municipal de Braga vai gerir, no próximo ano, um orçamento de 131,8 milhões de euros. O documento, divulgado em comunicado pela autarquia, é apreciado esta quarta-feira em reunião de executivo.
A receita prevista para o ano 2022 ascende a 131,8 milhões de euros, valor que, em relação à receita orçamentada em 2021, sofre um decréscimo de 1,2%, ou seja, menos 1,7 milhões, justificados pela diminuição dos passivos financeiros em 34%.
Destaque, neste âmbito, para a receita proveniente de impostos diretos e de transferências correntes, representando, em conjunto, cerca de 68% do total das receitas, totalizando 89,9 milhões.
Quanto à poupança corrente para 2022, cifra-se nos 18,7 milhões de euros. As despesas correntes atingem os 89,8 milhões de euros, valor superior ao ano transato em 5,5 milhões de euros, pelo impacto do investimento no processo da Capital Europeia da Cultura, fortalecimento da política de mobilidade sustentável e reforço das respostas sociais e educativas, explica a Câmara de Braga.
Nó de Infias e eco-parque das Sete Fontes entre os investimentos previstos
O Plano Plurianual de Investimentos (PPI) para 2022 prevê uma execução de 30,3 milhões de euros. As funções sociais são as que mantém maior peso, com um investimento de 19.3 milhões de euros, que corresponde a 64% do PPI.
Para o investimento na educação está previsto um montante de cerca de cinco milhões euros, destinado à concretização do plano de intervenções de requalificação no parque escolar municipal. Estão ainda contemplados mais 4,8 milhões de euros nesta área destinados às refeições escolares, atividades de enriquecimento curricular, transporte escolar, entre outras.
A habitação e os serviços coletivos, com um investimento de 9,8 milhões de euros, ocupam 32% do PPI, onde se incluem a concretização de projetos como a rede ciclável, a reabilitação do Empreendimento Social de Santa Tecla, a concretização do projeto para o Nó de Infias, a concretização da aquisição de terrenos para o eco-parque das Sete Fontes, a concretização da Variante do Cávado e regularização do Rio Torto, bem como a requalificação das margens do Cávado e Praias Fluviais.
Nas funções gerais está previsto um investimento de quatro milhões de euros, dos quais cerca de um milhão de euros são afetos à construção do Centro Cultural Francisco Sanches. As funções económicas apresentam um investimento de 6,6 milhões de euros, dedicados na sua maior parte à conservação e reparação da rede viária municipal.
