Camané e Expensive Soul encabeçam cartaz das Festas Gualterianas

Camané e Expensive Soul são alguns dos destaques das Festas da Cidade e Gualterianas. O evento organizado pela cooperativa cultural Oficina, que se realiza em vários locais de Guimarães, entre 28 de julho e 8 de agosto, foi apresentado, esta terça-feira, na Fonte Santa de São Gualter, em Urgezes.
A praça da Plataforma das Artes recebe os concertos da banda, no dia 5, e do cantor, dia 6, às 22h. Noites de fado e atuações de ranchos folclóricos e de grupos de bombos, como os Bomboémia, que pertencem à Universidade do Minho, também estão incluídos na vertente musical do cartaz.
Para o último dia das festas está programada a Marcha Gualteriana, às 22h. Na edição deste ano, os carros alegóricos vão ser dedicados a instituições como a academia minhota, o Lar de Santa Estefânia e ao Vitória SC, que celebra o centenário, e a temas como o património minhoto, o ambiente, a guerra na Ucrânia e a primeira travessia aérea do Atlântico Sul, protagonizada há 100 anos por Gago Coutinho e Sacadura Cabral.
Também incluída nas festas, a XXIV Feira de Artesanato, que contempla uma zona alimentar, decorre no Jardim da Alameda de São Dâmaso. 38 participantes vão retratar áreas de trabalho artesanal, nomeadamente o bordado, a cerâmica, a marcenaria, a joelharia e a ourivesaria.
Além disso, a partir do primeiro dia do evento e até 24 de agosto, o Largo de São Francisco recebe a exposição de fotografia ‘A reconstrução – 75 anos sobre a extraordinária história das Gualterianas de 1947’, numa organização da Muralha – Associação de Guimarães para a Defesa do Património.
Em média, as Festas da Cidade e Gualterianas acolhem 50 mil pessoas por dia. Destacando que se tem notado “uma intensidade de participação superior a anos anteriores à pandemia” em vários eventos no concelho, Paulo Lopes Silva, vereador da Cultura e presidente da Oficina, acredita que “mais de 300 mil poderão passar pelo evento ao longo de um fim de semana” .
Já Domingos Bragança, presidente da Câmara de Guimarães, fala de um evento que pretende “chegar a toda a gente, independentemente da faixa etária”. “Fazemos de tudo para que estas sejam as festas do povo de Guimarães. Tem um cariz religioso, mas também uma forte raiz popular”, assinala, enaltecendo que é esperada a presença de “muitos emigrantes”.
