Braval atinge novo recorde na recolha selectiva de resíduos

O último ano foi de recordes para a Braval. Pela primeira vez, a empresa intermunicipal conseguiu recolher 17.540 toneladas de resíduos recicláveis nos seis municípios em que actua. Um aumento de 1,7% relativamente ao ano de 2018.
Pedro Machado, director-geral executivo da Braval, sublinha que apesar dos bons resultados é essencial “continuar a massificar a educação e a sensibilização ambiental” junto dos cidadãos. “Ainda temos de caminhar para atingir as metas do PERSU 2020”, avisa.
No total foi a recolha de vidro que registou o maior aumento, 5.6%, o que equivale a mais 373 toneladas do que em 2018, ou seja, o valor mais alto de sempre. No caso do papel e cartão foram recolhidas 8.060 toneladas, um aumento de aproximadamente 5,4%. Por último, o plástico e metal registou uma diminuição de 487 toneladas.
Os recordes não ficam por aqui, o responsável destaca o caso dos pneus. “Atingimos as 1.824 toneladas. As pessoas cada vez mais separaram os seus monitores e electrodomésticos. Também as estações de serviço, casas de pneus e recauchutagens têm feito um trabalho notável através do ECO VALOR”, adianta.
Contudo, no que diz respeito aos Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos e Pilhas e Acumuladores, a quantidade recolhida diminuiu, foram recolhidas 142 toneladas, menos quatro do que em 2018. A explicação, segundo o director-geral, passa pelo crescente número de actos de vandalismo que têm ocorrido nos pontos electrão., daí que considere premente “solicitar legislação que crie propriedade sobre os resíduos”.
A recolha de óleos alimentares usados aumentou 2,6%, tendo sido recolhidos 77.655 litros, mais 1.979 litros relativamente a 2018. Em 2019, o aumento aconteceu sobretudo através do sector da hotelaria.
Para continuar os bons resultados a Braval vai apostar na educação para a sustentabilidade. Durante o ano, segundo Pedro Machado, serão instalados mini ecopontos em várias escolas dos municípios de Amares, Braga, Póvoa de Lanhoso, Terras de Bouro, Vieira do Minho e Vila Verde. Uma forma directa de mover os mais jovens para a causa ambiental.
