BragaHabit já apoia quase 2 mil famílias. Trata-se de um aumento de 28% em relação a 2022

São quase 2 mil as famílias apoiadas pela BragaHabit. Trata-se de um aumento de 28% em relação aos números do final de 2022. O Regime de Apoio Direto ao Arrendamento é o mais procurado.

Neste momento, subsidia o pagamento da renda mensal a 972 famílias. O valor médio dos apoios concedidos também aumentou, fixando-se agora nos 135,15 euros, quando em 2022 se fixava nos 78,38 euros. No ano em curso, os subsídios atribuídos variam entre o valor mínimo de 43,45 euros e o valor máximo de 246 euros.

Segue-se o regime de Arrendamento Apoiado, que consiste na atribuição de habitações municipais com rendas calculadas em função dos rendimentos dos agregados familiares a que se destinam e onde estão integradas 521 famílias com contrato de arrendamento ativo. A renda mensal média neste regime é de 45,73 euros.

À RUM, o administrador executivo da BragaHabit, Carlos Videira, fala num aumento dos pedidos de ajuda no concelho, mas também sublinha o facto da empresa municipal ter alargado o leque de apoios e tornado os regulamentos mais abrangentes. “Em cerca de um ano e meio passamos de 1.200 famílias apoiadas para cerca de 2.000. Estes números são relativos apenas ao final do primeiro semestre, portanto, é natural que o número até ao final de 2023 seja superior”, refere.

Um dos apoios que o responsável acredita que irá crescer até ao final do ano é o Regime de Apoio Direto ao Empréstimo. Atualmente chega a 118 famílias, sendo que o valor médio dos subsídios atribuídos se fixa nos 110,95 euros. Estas ajudas variam entre o valor mínimo de 51,81 euros e o valor máximo de 197,07 euros.

Do orçamento de 1,4 milhões de euros estão por atribuir cerca de 100 mil euros que o administrador acredita ainda podem ajudar muitas famílias, visto que o apoio é atribuído consoante os rendimentos. “Vamos avaliar nos próximos meses, sobretudo agora durante o mês de setembro e outubro, para percebermos se é necessário um reforço maior do orçamento para 2024”, adianta.

Estão ainda integradas 38 pessoas no regime de residência partilhada. Este regime consiste na cedência, a cada um dos beneficiários, do gozo de um quarto de dormir, com partilha dos compartimentos e instalações comuns da respetiva habitação, acompanhada por um apoio social permanente prestado pelos serviços da BragaHabit. A comparticipação média dos beneficiários deste regime é de 20,37 euros.

No regime de subarrendamento estão integradas 147 famílias. Neste regime, a BragaHabit arrenda apartamentos dispersos pela cidade a proprietários privados para posteriormente subarrendar a famílias com poucos recursos económicos, calculando o valor da renda em função dos seus rendimentos. Atualmente, a renda média paga pelas famílias está nos 83,20 euros.

Os novos regimes de apoio habitacional lançados no final de 2022 também já chegam a centenas de famílias. No âmbito do Programa Municipal de Combate à Pobreza Energética já foram entregues 135 vouchers, com um valor máximo de 2.500 euros, contribuindo para a minimização da pobreza energética no Município através da melhoria das condições energéticas das habitações que não estão sob a sua alçada.

O Porta de Entrada, direcionado para apoio habitacional a refugiados da Ucrânia, recebeu 20 candidaturas e apoiam 15 famílias. Um número que ficou aquém do expetável, visto que em 2022 tinham sido sinalizadas cerca de 120 agregados familiares que poderiam necessitar deste apoio.

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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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