Braga: Salão Egípcio renasce para alojamento local e abre em 2021

O Salão Egípcio, em pleno cento da cidade de Braga está em processo de reabilitação para dar lugar a uma unidade de alojamento local. 

Após décadas de incerteza, o histórico Salão Egípcio está a ganhar nova vida. O salão, que apresenta pinturas com motivos egípcios da autoria do pintor Bracarense Lúcio Fânzeres, está a ser recuperado e ficará integrado numa nova unidade de alojamento local que irá nascer neste imóvel situado na Rua do Souto, em Braga.

Para o presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, este é um projecto de recuperação de excelência que “será, certamente, merecedor de reconhecimento ao nível da reabilitação urbana”. “É com muita satisfação que vemos o Salão Egípcio completamente recuperado e integrado num projecto que tem este cunho de salvaguarda do património e de toda a sua dimensão estética e funcional”, referiu durante uma visita realizada à obra.

O espaço emblemático estava em estado de degradação, situação que foi continuamente acompanhada pela ASPA. Recorde-se que em 2014, o município assumiu a classificação do Salão Egípcio depois de um pedido feito pela associação de defesa do património.

Segundo uma nota da autarquia, a unidade de alojamento, que deverá ficar concluída no prazo de um ano, é constituída por nove quartos situados nos pisos superiores, assim como uma área para a realização de pequenos eventos. O rés-do-chão do edifício setecentista terá uma vertente comercial.

“O projecto promovido por um privado salvaguarda os elementos de valor decorativo e histórico, com especial atenção para o Salão Egípcio e para uma outra sala decorada com uma pintura originária que remonta à época romântica”, lê-se no comunicado.

Miguel Bandeira, vereador da Regeneração Urbana e do Património, recorda que o Salão Egípcio “é um dos últimos testemunhos sobreviventes no país do Orientalismo revivalista que teve uma particular expressão nas artes decorativas da primeira metade do Século XX em Portugal. O vereador enaltece ainda o cuidado que o promotor teve no projecto de reabilitação do edifício ao preservar a arquitectura do edifício e todos os seus elementos decorativos que “será uma mais-valia para a Cidade e um exemplo a seguir em outras intervenções”.

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