Braga é um dos 17 membros da Rede Nacional do Património Cultural Imaterial

O Município de Braga é um dos 17 membros da Rede Nacional do Património Cultural Imaterial. Esta rede foi, esta terça-feira, “implementada pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC)”. O anúncio coincidiu com o Encontro “Portugal Imaterial: Convenção UNESCO 2003-2023”, que teve lugar em Évora.

No último ano, a Semana Santa foi reconhecida como Património Cultural e Imaterial, a nível nacional. Em breve, o presidente do Município de Braga, Ricardo Rio, espera que esta distinção seja atribuída também ao São João, visto que são dois “ativos identitários que marcam a comunidade”.

O edil frisa também as mais valias desta rede, no sentido de permitir “partilha de boas práticas e o desenvolvimento de projetos conjuntos”.

O reconhecimento internacional da Semana Santa de Braga, por parte da UNESCO, ainda não chegou, mas o autarca acredita que, no futuro, esta rede poderá ser uma alavanca importante numa possível candidatura. Neste momento, a prioridade, de acordo com o edil, passa pela “valorização das redes de Semanas Santas”. O objetivo passa por ver reconhecido como “itinerário por parte do Conselho da Europa”.

Ricardo Rio, que acumula o pelouro da cultura no Município de Braga, acredita que esta plataforma pode ser uma oportunidade para os agentes culturais participarem em formações, de modo a garantir a salvaguarda do património, assim como dinamizar atividades conjuntas com outros elementos da rede.

Esta plataforma abre portas também à internacionalização, visto que cada uma das redes tem vínculos com outras redes, o que acaba por ser um veículo de promoção turística para os territórios.

A Rede Nacional do Património Cultural Imaterial é composta, a par de Braga, pela Associação dos Moradores da Ilha de Culatra, no distrito de Faro, a Associação Grupo de Caretos de Podence, as câmaras municipais de Salvaterra de Magos, Tavira, e Vila do Conde, a Cátedra UNESCO em Património Imaterial e Saber fazer Tradicional da Universidade de Évora, o Centro em rede de Investigação em Antropologia (CRIA), a DGPC, as DRC da Madeira, Alentejo, Norte e Açores, a Junta de Freguesia de Vila Franca do concelho de Viana do Castelo, Memória Cultural CRL, a Fundação Inatel e o Museu Nacional de Etnologia.

Organismos, associações e outras entidades que promovam a salvaguarda e valorização do Património Cultural Imaterial podem inscrever-se na rede.

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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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