Braga Ciclável não compreende decisão da autarquia em fechar via do Rio Este

O anúncio da Câmara de Braga em manter encerrada a via ciclável e pedonal do Rio Este até ao dia 18 deste mês não foi bem recebido pela associação Braga Ciclável. 

À RUM, o presidente da associação, Mário Meireles, sublinha que a via é muito utilizada pelos bracarenses para deslocações ao trabalho e as alternativas existentes – vias da Rodovia e do eixo que cruza a Avenida Central e as ruas D. Pedro V e Santa Cruz –  são lugares nos quais “a velocidade dos automóveis e o caos de atravessamento” impedem uma circulação segura. 

Para criar outros meios de circulação para os que se deslocam de bicicleta na cidade, entre 800 a 1000 pessoas, a associação propôs à autarquia a implementação de ciclovias temporárias em zonas como a Avenida da Liberdade ou a 31 de Janeiro, uma ideia que diz ser barata, de rápida execução, e que é recomendada e replicada em várias cidades europeias. 


Na resposta, o executivo municipal remeteu a sugestão para a discussão pública do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável, um documento que a Braga Ciclável lembra estar encerrado à consulta pública desde o ano passado e no qual não há “nenhuma calendarização das medidas a implementar em matéria de mobilidade em bicicleta”.

O presidente da associação não compreende a inflexibilidade da autarquia aos apelos. “Não se compreendem estas recusas. Põem em causa a segurança dos bracarenses que se deslocam de casa para o trabalho de bicicleta”, finaliza.

*Com Elsa Moura

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Pedro Magalhães
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