Braga Ciclável critica abordagem da Polícia Municipal a ciclistas no centro histórico

A Polícia Municipal de Braga está a abordar utilizadores de bicicleta que circulam pelo centro histórico de Braga, numa zona onde há coexistência entre peões e veículos. 

Esse é, pelo menos, o entendimento da Associação Braga Ciclável que denuncia, em comunicado, a abordagem dos agentes municipais a pessoas a circular em bicicleta pela zona histórica.

À RUM, o presidente da Braga Ciclável explicou o sucedido. “Várias pessoas a circular de bicicleta no centro histórico foram mandadas parar por agentes da Polícia Municipal, que lhes disseram que não podiam ali circular e mandavam desmontar as bicicletas. Não se encontra em lado nenhum motivo para que se instaurem autos de contra-ordenação às pessoas que circulam de bicicletas naquelas ruas”, começou por denunciar. 

Mário Meireles disse que “não há nada na lei que proíba esta circulação”. “Tive a oportunidade de falar com os agentes que andavam na rua e o que eles me diziam é que o velocípede é equiparado a um automóvel. Não há nada na lei que equipare o velocípede a um automóvel”, continuou, acrescentando que em causa pode estar um “abuso de poder” e pedindo ao município que “coloque sinalização de zona de coexistência”.


Câmara refuta e diz que zona é pedonal e não de coexistência 


Contactada pela RUM, Olga Pereira, vereadora do município de Braga com o pelouro da Polícia Municipal, refutou o que diz a Braga Ciclável, assegurando que “não há ameaças, há sensibilização”. “Não estamos perante uma zona de coexistência, estamos perante uma zona pedonal, em que os ciclistas adultos têm que desmontar para circular nessa zona pedonal,” esclareceu.


A vereadora deu o exemplo prático das trotinetes. “É um veículo que motiva muitas queixas dos munícipes e que não está autorizado a circular na área pedonal, os utilizadores de bicicleta também não estão. Enquanto não houver sinalização que defina que a zona pedonal é uma zona de coexistência, que não é, são as regras que vigoram no nosso centro histórico”, concluiu. 


 

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Ariana Azevedo
Ariana Azevedo

Jornalista na RUM

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