Braga. Cemitério de Parada de Tibães ampliado só após revisão do PDM  

A ampliação do cemitério de Parada de Tibães, em Braga, está dependente da revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) e essa é a justificação para o atraso no processo, que passará ainda pela cedência de um terreno por parte de um privado. O ponto de situação foi feito à RUM pelo vereador do Urbanismo, João Rodrigues, em resposta a uma denúncia do vereador da CDU, Vítor Rodrigues.


Na sequência de uma visita à união de freguesias de Merelim S. Paio, Panóias e Parada de Tibães, no fim-de-semana, o comunista criticou o atraso na resolução deste problema que está a causar apreensão na população local e no próprio presidente da União de Freguesias, Carmindo Soares.

Aos microfones da RUM explicou que a junta já tem “um projeto e uma espécie de proposta de contrato para a concessão de um espaço por um privado que permitiria a ampliação do cemitério para uma dimensão bastante superior à que existe neste momento, e que está completamente lotada, e que esse contrato está apenas à espera, supostamente, da assinatura do vereador do Urbanismo”. O sucessor de Bárbara de Barros na oposição municipal refere ainda que a situação “arrasta-se há largos meses sem nenhum motivo aparente que o justifique”, exigindo um “desbloquear rápido”.

“Vai haver aumento de cemitério. A alteração do PDM está em curso” – João Rodrigues


Contactado pela RUM, João Rodrigues, vereador do Urbanismo, sublinha que o trabalho está a ser feito, ao contrário do que diz a oposição, acrescentando que depende da revisão do Plano Diretor Municipal (PDM), a finalizar até dezembro deste ano.

“Objetivamente não há condições para ampliar o cemitério neste momento. Vai haver cemitério, o vereador do Urbanismo está a trabalhar nisso”, começou por responder.

Defendendo que a questão “deve ser vista ao contrário do que disse o vereador da CDU”, João Rodrigues nota que o município vai alterar a designação para “solo urbano”, condição exigida para permitir a construção do cemitério, assim com outro tipo de construção, contrapartida do proprietário privado para ceder a parcela de terreno solicitada pela junta para o efeito.

CDU volta a perguntar pela nova ETAR. “Cheiro insuportável e lixo visível nas imediações da Ribeira de Panóias”


Outro tema levantado pelo vereador da CDU foi o atraso no arranque da construção da nova ETAR, situação que continua a prejudicar diariamente as populações que residem junto à Ribeira de Panóias. “A resolução desta situação passa pela construção de uma nova Etar, investimento que Ricardo Rio chegou a afirmar que estaria pronto este ano mas que continua ainda sem ver a luz do dia”, lembrou.

Vítor Rodrigues voltou a questionar a “falta de desenvolvimentos” no processo que respeita à futura ETAR. Depois do visto do Tribunal de Contas, a APA solicitou a revisão do estudo relativo ao impacto ambiental. O assunto foi levantado na reunião de executivo deste mês de setembro pelos vereadores socialistas que alertaram para o risco de o município perder os 9Milhões de Euros de Fundos Comunitários, risco descartado pelo autarca local.

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Elsa Moura
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