Braga apoia famílias com 200 euros por nascimento ou adoção

O executivo municipal de Braga aprovou, por unanimidade, um apoio de duzentos euros às famílias que em 2023 tenham filhos ou optem pelo processo de adoção.

No entanto, a consideração de que se trata de uma medida de apoio à natalidade, foi criticada pelos vereadores socialistas. Sílvia Sousa fala numa medida “avulsa”, uma vez que a autarquia “não tem uma estratégia de promoção da natalidade”. “Estamos a falar de duzentos euros, não sei se isso chega a um mês de fraldas”, atirou a socialista, já em declarações aos jornalistas. Nesta medida, os vereadores do PS sugerem a apresentação de outras propostas por parte da coligação Juntos por Braga, nomeadamente a criação de mais creches e jardins de infância, com horários adequados às famílias. “São respostas que levam as famílias e a ponderar e a tomar decisões efetivas sobre aumentar a sua família ou não. E se não houver solução em matéria de habitação, há também um entrave muito grande”, avisou.

A medida, diz Ricardo Rio, “é um complemento” a outras, e tem, por isso, “um caráter simbólico”.”Não é sério tratar o assunto desta maneira”,disse, em resposta à crítica dos socialistas. “Fomos reconhecidos, pela nona vez consecutiva, como uma autarquia familiarmente responsável, por muitas medidas que desenvolvemos na área da educação, da saúde, das políticas sociais, da fiscalidade municipal”, enumerou.

A vereadora da CDU, Bárbara de Barros, saúda este apoio, mas diz que “há outras grandes medidas” que são responsabilidade, em primeiro lugar, da administração central, nomeadamente o aumento geral dos salários, a construção de uma rede de creches públicas e a habitação são pontos “determinantes”, na ótica dos comunistas, para o incentivo à natalidade.

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Elsa Moura
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