Braga acolhe Festival Internacional do Trombone de 29 a 31 de julho

Braga será a capital do trombone de 29 a 31 de julho. Pela cidade dos arcebispos vão passar no final do mês algumas das maiores referências nacionais e internacionais no que a este instrumento diz respeito. 

A 3.ª edição do Festival Internacional de Trombone contará com três espetáculos, no Espaço Vita, e um dia dedicado à formação.

GMS Quinteto de Metais atuam no dia 29, às 21horas, onde apresentarão “temas origianis e uma transcrição de Adélio Carneiro de duas melodias de Luís de Freitas Branco”. No dia seguinte, será “um concerto diferente, baseado em covers de vários estilos de música, desde blues ao jazz”. Os Táxi Groove vão apresentar-se em septeto, às 21horas de 30 de julho, no Espaço Vita. O encerramento estará a cargo do Ensemble APT & Friends. “Será um concerto especial, porque é a apresentação da Associação Portuguesa do Trombone, onde os fundadores acompanharão os solistas internacionais, Martin Schippers e Lars Ragnar Karlin, com temas originais para o octeto de trombone e peças dos convidados”, explicou Zeferino Pinto, programador do Festival. 

O também professor no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian adiantou ainda que vão participar “trombonistas nacionais, que são uma referência lá fora, nomeadamente Gabriel Antão e João Martinho”. 

A parte pedagógica do festival vai colocar os alunos em contacto com professores internacionais e Nuno Matos dará um workshop sobre a técnica e a performace. Para Joaquim Oliveira, da organização, “Braga é uma referência ao nível do trombone e outras escolas nacionais também o são, por isso, a ideia é juntá-las em Braga”. Na vertente pedagógica do Festival, os participantes poderão aprender com professores internacionais aspetos ligados aos “aquecimento, rotinas diárias e coisas importantes para um trombonista desenvolver”. 

Além disso, será promovido o workshop “Para além da técnica e da performance”, por Nuno Matos, “uma pessoa que não estando diretamente ligada à música, fala de um tema associado”, revelou Ricardo Pereira.

Lídia Dias, vereadora da Cultura na Câmara de Braga, destaca “importância da vertente pedagógica” associada a este tipo de festivais, que “permite aos estudantes enriquecer o currículo, usando os espaços partilhados”. “A cidade, no seu todo, ganhará com estudantes mais bem preparados, com currículos mais ricos e traz um valor acrescido à escola, alunos, professores e a quem visita a cidade”, acrescentou.

Lídia Dias reforça de que “é precisa Cultura para viver”, enaltecendo o contributo do Conservatório, que considera ser “um espaço que acrescenta à cidade”.


No dia 31 de julho, serão apresentadas, no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian, às 17h30, as criações resultantes das masterclasses. As inscrições para as atividades pedagógicas variam entre os 10 e os 150 euros e têm lotação limitada.

 O bilhete para os espetáculos custam 7 euros, mas há vários descontos associados. 

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Liliana Oliveira
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