BLCS quer aproximar bracarenses aos livros e conquistar novos leitores
A Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva (BLCS), inaugurada em 2004, celebrou esta quarta-feira 18 anos de existência. Neste momento em que atinge a maioridade, a diretora da Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, Aida Alves, destaca o trabalho que a instituição tem vindo a desenvolver, mas salienta que ainda há um longo caminho a percorrer.
“Tem sido um espaço de conquista de território e de leitores. É um trabalho bastante consolidado, uma vez que temos, ano após ano, tentado incrementar diferentes dinâmicas culturais, educativas e formativas, envolvendo diferentes segmentos de público e também instituições”, destaca à RUM Aida Alves, apontando a “aproximação dos bracarenses aos livros” como uma das prioridades a manter no próximo ano.
“Sentimos que marcamos a nossa identidade e que está bem sedimentada o que nos deixa bastante felizes e satisfeitos porque vemos que a comunidade valoriza o nosso trabalho”, admite.
De acordo com a diretora, a principal missão da BLCS é “desenvolver hábitos de leitura e criar novos leitores”. “O desafio prende-se em envolver e aproximar os bracarenses aos livros, mostrando a importância da leitura para o crescimento e capacitação”, aponta, assumindo ainda a intenção de dar continuidade a projetos de promoção da leitura nas escolas e instituições.
A diretora revela também a vontade de criar programas mais inclusivos, nomeadamente “que incluam pessoas com necessidades específicas, pessoas analfabetas e idosos”. “A biblioteca pode ser um espaço de socialização e de maior integração e animação”, enaltece. Continuar a dar visibilidade ao projeto AquaLibri contribuindo para o mapeamento da história do concelho é também um dos objetivos.
Para o novo ano, Aida Alves revela que quer “continuar a levar autores consagrados” à Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva e retomar alguns ciclos, nomeadamente as ‘Conversas do Psi para SI’ com José Luís Gomes.
