Bilhetes para 13ª edição do Semibreve estão esgotados desde julho

Os bilhetes para a maioria dos espetáculos do Semibreve estão esgotados desde julho. Restam apenas alguns ingressos para o Theatro Circo. A informação foi avançada aos microfones da RUM pelo diretor artístico do festival, Luís Fernandes.
O evento que há 13 anos dá a conhecer o melhor que se faz na área das Media Arts traz, mais uma vez nesta edição, estreias mundiais a diversos palcos da cidade dos arcebispos.
A programação arranca esta quinta-feira, 26 de outubro pelas 21h30, na Basílica do Bom Jesus do Monte, com o concerto da norte-americana Clarice Jensen. Na sexta-feira, o Semibreve ruma ao Theatro Circo para a estreia em Portugal da japonesa Eiko Ishibashi em colaboração com o realizador do filme “Drive my Car”, Ryūsuke Hamaguchi, criado para a música da artista.
Pelas 15h30, o Semibreve viaja até ao Museu Nogueira da Silva para uma conversa com Maya Shenfeld e Pedro Maia que irão atuar, pelas 21h30, no Theatro Circo. A partir das 17h00, há para ver o concerto de Inês Malheiro e Nexcyia, no auditório São Fortuoso. A programação passa ainda pelo gnration com Beatrice Dillon e Mumdance a partir das 00h15.
Para o diretor artístico, um dos momentos mais altos do programa deste ano é o facto do Semibreve contar com uma das poucas datas mundiais do regresso, depois de um hiato de 10 anos, da eletrónica evolutiva dos norte-americanos Emeralds, às 22h50, no Theatro Circo.
O fecho da edição de 2023 do Semibreve estará ao cargo de Kali Malone, pelas 18h10, no Theatro Circo. O último dia do festival será o momento para conhecer uma das encomendas do evento, uma estreia mundial, do francês Kassel Jaeger com a cineasta Eléonore Huisse, às 17h00, no Theatro Circo. O público pode esperar uma conjugação entre “cinema e música”.
Prémio Internacional Edgma Semibreve Award recebeu 50 candidaturas
Dmstfctn é o coletivo vencedor do Edigma Semibreve Award e estará em exposição no Theatro Circo durante os quatro dias do festival com foco nas Media Arts. ´GOD MODE` é o nome do projeto da dupla britânico italiana que explora o formato de um “videojogo interativo”.
Os restantes projetos, galardoados com o prémio ´Scholar winner`, estarão patentes no gnration.
Desde 2017 que Braga é Cidade Criativa da UNESCO para as Media Arts. Luís Fernandes considera que o Semibreve teve um “papel determinante” para a conquista do título, mas também na disseminação desta área tão diversa que vai desde a música às artes visuais passando pelas artes performativas e tecnologia.
“Braga tem tomado um pouco a dianteira nesse campo porque, de facto, há muitos anos que tem esta dinâmica que se manifesta em eventos como o Semibreve, que correm bem”, sublinha.
O Semibreve é organizado pela AUAUFEIOMAU e conta com o apoio da Câmara Municipal de Braga. Po de consultar o programa completo aqui.
