Bárbara Barros é a candidata da CDU à Câmara de Braga. “Objetivo é reforçar resultado de 2017”

Bárbara Barros é a candidata da CDU à Câmara Municipal de Braga nas eleições autárquicas deste ano. 


Aos 32 anos, a atual deputada na Assembleia Municipal sucede a Carlos Almeida na liderança da lista da coligação do PCP e d’Os Verdes à autarquia, tendo apresentado a sua candidatura esta tarde, no salão nobre dos Paços do Concelho de Braga.


“É com especial orgulho e igual sentido de responsabilidade que encabeço a candidatura da CDU”, começou por dizer a candidata, numa longa apresentação em que abordou o trabalho da CDU nos últimos oito anos, durante os quais teve Carlos Almeida na vereação municipal, e os principais aspetos a melhorar no concelho.

No final, às questões levantadas pelos jornalistas, Bárbara Barros referiu que o objetivo da CDU nas eleições de 2021 é o de “reforçar” a votação obtida em 2017 e 2013. 

“Queremos garantir mais eleitos em todo o concelho, seja nos dois órgãos municipais, seja nas freguesias, porque isso significa representar melhor o interesse público”, assinalou, antes de sublinhar outro objetivo: retirar a maioria absoluta à coligação Juntos Por Braga atualmente no poder, formado pelos partidos do PSD, CDS e PPM.

“Precisamos de reforçar a presença na CDU por dois motivos: por um lado, se com um vereador eleito fizemos o que fizemos, com dois mais capacidade teremos de chegar a mais gente, problemas e soluções; e, por outro lado, contrariar propostas que são aprovadas ou rejeitadas por uma maioria absoluta e que seriam benéficas caso tivéssemos mais peso”, comentou.

Durante a sua apresentação, Bárbara Barros abordou as áreas que considera necessárias melhorar no concelho: desde o regresso da Agere à esfera pública, a planos para a mobilidade e habitação, ao reforço dos apoios sociais,  à uniformização do fornecimento das refeições escolares, até à defesa de edifícios como o S. Geraldo e a fábrica Confiança.

A candidata sublinhou, no entanto, que mais do que sinalizar as áreas de combate o importante será identificar “medidas e propostas que poderão significar uma mudança no rumo que o concelho tem vindo a traçar”.

Bárbara Barros recusa coligação com o PS se o objetivo for o de “somar votos para dar mais poder”

A candidata foi também questionada sobre uma eventual coligação municipal à esquerda, com PS, CDU e Bloco de Esquerda, hipótese já admitida pela candidatura socialista, liderada por Hugo Pires.


À possibilidade, Bárbara Barros disse apenas que “os bracarenses, com a CDU, sabem que podem contar com um trajeto sólido” e que a candidatura que lidera não fará parte de uma eventual coligação com o PS se o objetivo “for uma simples soma de votos, que signifique dar mais poder a uma expressão eleitoral”.

Entrada do Chega não faz “temer” CDU

Em relação a 2017, há uma nova força política na equação às autárquicas de Braga em 2021. O partido Chega, cuja candidatura será liderada no concelho por Eugénia Santos, e sobre o qual Bárbara Barros assegurou que a CDU “não se revê, de todo, nas propostas”.

A candidata da CDU disse esperar que os “bracarenses saibam distinguir o que querem para o concelho” e que “os anseios e preocupações” dos eleitores “são profundamente democráticos”. 

“Apresentamo-nos de uma forma democrática e não tememos esse cenário [possível entrada do Chega nos órgãos municipais”, assegurou.

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Pedro Magalhães
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