Banco de Bens e Equipamentos da BragaHabit disponível a partir de quarta-feira

Mobiliário, equipamento de casa, equipamentos elétricos ou eletrónicos ou ajudas técnicas, a título provisório, para pessoas com dificuldade de mobilidade, como cadeiras de rodas, camas articuladas, andarilhos ou bengalas.
Será assim constituído o Banco de Bens e Equipamentos da BragaHabit, disponível a partir de quarta-feira.
A iniciativa foi apresentada esta segunda-feira e visa combater o desperdício e, simultaneamente, apoiar cidadãos em situação de maior vulnerabilidade social e económica.
Para dar ou receber estes equipamentos poderá, a partir de quarta-feira, dirigir-se à empresa municipal ou aceder ao novo site, disponível a partir de 11 de maio.
Podem aceder à atribuição de bens e equipamentos as pessoas isoladas ou agregados familiares que estejam inscritos nos programas de apoio habitacional da BragaHabit. Podem ainda beneficiar do Banco de Bens e Equipamentos as Instituições de Solidariedade Social e Associações de Moradores com sede no Concelho de Braga, cujo âmbito de atuação coincida, total ou parcialmente, com o objeto e atribuições da empresa municipal.
O processo de atribuição de bens e equipamentos carece de inscrição nos serviços da BragaHabit, através de formulário próprio, sendo que os agregados familiares inscritos passam a integrar uma lista de espera que é gerida em função da data do respetivo pedido. “A integração nesta lista depende da não existência de dívidas ou outras situações irregulares perante a BragaHabit e o Município de Braga. Pretendemos promover de uma forma positiva alteração de comportamentos”, informou Carlos Videira.
A proveniência dos Bens ou Equipamentos a disponibilizar resultam de angariações ou doações públicas ou privadas, do abandono ou renúncia de bens dos arrendatários da BragaHabit deixados no âmbito dos procedimentos de recuperação dos imóveis de habitação social, e bens que se encontrem em bom estado de conservação, provenientes da recolha diária de monstros a clientes domésticos da AGERE.
Rui Morais, administrador da AGERE, salientou “o impacto que a produção crescente de bens tem no ambiente”. Este projeto, frisou, vim incentivar a reutilização. “Além do impacto social, este projeto tem também impacto ao nível ambiental. A AGERE irá associar-se na recolha de todos os bens”, acrescentou.
Para a vereadora da Coesão Social, Carla Sepúlveda, esta iniciativa “é uma excelente resposta, que vai permitir contribuir para a melhoria contínua das pessoas”. “São ainda muitas as famílias em situação de carência e sabemos que Braga é uma cidade bastante solicita quando sensibilizada para a importância de ajudar o outro. Desta forma, além de sustentabilidade e rentabilização, da-mos uma nova vida a estes bens e equipamentos e, simultaneamente, contribuímos para que os bracarenses possam ter uma vida mais condigna”, finalizou.
