Theatro Circo acolhe peça de marionetas que convida a redescobrir a natureza

O Teatro e Marionetas de Mandrágora apresenta o espetáculo ‘Aurora’, esta quinta-feira, às 11h00 e às 15h00, no Theatro Circo. A peça, inserida no projeto Gnómon – Escolas na Biosfera, tem na sua essência a redescoberta da natureza, das tradições e das raízes do Parque Nacional da Peneda Gerês e do norte de Portugal.

De acordo com a diretora artística Clara Ribeiro, “a primeira fase da dramaturgia partiu de um inquérito realizado a quatro mil crianças dos municípios abrangidos pelo território”. Os incêndios e as descargas de lixo na zona protegida foram algumas das preocupações mencionadas e que serão levadas para o palco.

Além dos medos expressados, a peça retrata algumas lendas locais. Uma delas é sobre uma personagem protetora da floresta e dos animais que dá origem a Aurora. “A Aurora é como se fosse a semente de uma árvore em forma humana que vai protegendo a floresta e os animais que estão em vias de extinção”, refere.

Todo o projeto é criado plasticamente a partir da reutilização de objetos nas marionetas, na cenografia e também nos figurinos. Clara Ribeiro fala de um espetáculo “sustentável” e com uma “linguem própria”. No que diz respeito às canções protagonizadas pela personagem principal, essas são inspiradas nas músicas tradicionais do Minho.

“É um projeto que não tem palavra, ou seja, o espetáculo dialoga com o público através das imagens, da música e da manipulação das marionetas”, esclarece, acrescentando que a peça aborda ainda temas como a tecnologia e o consumo quando Aurora é obrigada a fugir para a cidade.

‘Aurora’ sobe ao palco esta quinta-feira, com duas sessões, às 11h00 e às 15h00.

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Catarina Martins
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