Assembleia Municipal de Braga aprova voto de louvor às entidades que combateram incêndios

A Assembleia Municipal de Braga aprovou, por unanimidade, um voto de louvor aos bombeiros e outras entidades que estiveram no combate aos incêndios que assolaram o país, em setembro.

O grupo municipal do PSD enaltece a “a solidariedade e entrega demonstradas por estes profissionais e voluntários, que são testemunho do melhor que temos como comunidade”. A deputada municipal Ana Macieira expressou “admiração e gratidão a todos os que protegem a comunidade”.

O Partido Socialista juntou-se ao voto de louvor, pelo “reconhecimento dos verdadeiros heróis sem capa”. “Não devem ser regateados esforços para melhorar continuamente as condições de todo o sistema de proteção civil municipal. Deve dotar-se todos os intervenientes de meios humanos e dos melhores e mais eficazes meios materiais”, defendem os socialistas.

Do lado do CDS, Gonçalo Pimenta de Castro quis prestar “louvor aos que tiveram no terreno no cuidado de pessoas e bens”, sobretudo reconhecendo o esforço das corporações de Braga, unidades locais de proteção civil e juntas de freguesia.

Pelo Bloco de Esquerda, António Lima afirmou que “há culpados e não são os incendiários, mas quem faz as leis que permite que se plantem eucaliptais, sem qualquer regra”.

CDU quer que Estado reconheça Estatuto Social do Bombeiro

O grupo municipal da CDU lembrou que é “urgente a valorização dos bombeiros” e exigem “apoios amplos, simplificados e de rápida concretização”.

Para os comunistas, o Estado tem que assumir “a reconstrução das casas de primeira habitação e apoios às de segunda habitação; apoio ao restabelecimento do potencial produtivo na agricultura e indústria; apoios à perda de rendimentos; apoios à alimentação animal; a retirada da madeira, impedindo especulação e assegurando preços justos; apoio à reconstrução de equipamentos coletivos e apoios às corporações”.

A CDU defende que o Estado reconheça “o Estatuto Social do Bombeiro; intervenção no preço da madeira; apoio ao desenvolvimento da pequena e média agricultura; concretização da Lei de Bases da Floresta e dos Planos Regionais de Ordenamento da Floresta; reforço orçamental dos serviços do Estado e concretização, no mínimo de 500 equipas de sapadores florestais, assim como a reconstituição do Corpo de Guardas Florestais, com aumento dos efetivos”. 

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Liliana Oliveira
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