“Árvore dos Sonhos” entrega mais de 100 presentes a utentes de instituições
A iniciativa “Árvore dos Sonhos”, dinamizada pelos comerciantes da Rua do Biscainhos e pelo município de Braga, entregou mais de 100 presentes a utentes de instituições de solidariedade do concelho.
Durante o mês de Dezembro, os utentes do Instituto de Reabilitação e Integração Social de Braga, da Fundação Bomfim, do Centro Novais e Sousa e do Centro Cultural e Social de Santo Adrião colocaram postais, numa árvore situada à porta do museu dos Biscainhos, solicitando uma prenda. Os pedidos eram depois recolhidos, na árvore, pelos cidadãos que entregaram os respectivos presentes em 9 estabelecimentos comerciais da Rua dos Biscainhos.
Esta tarde, no Centro Novais e Sousa, alguns dos presentes foram entregues aos utentes. O momento serviu também para a apresentação dos resultados da iniciativa que “superou as expectativas”, segundo Adélia Azevedo, da Fava do Cacau, um dos estabelecimentos aderentes.
“O ano passado tivémos 75 presentes entregues e este ano superámos os 100. Tivémos um pedido de um utento para um computador e até esse foi apadrinhado”, assinalou, antes de justificar que o maior mediatismo deste ano contribuiu para o sucesso da iniciativa. Adélia Azevedo confidenciou que os clientes chegaram de vários pontos do país e houve mesmo pedidos duplicados. Como proprietária de um estabelecimento comercial, revelou também que o fluxo de clientes na Fava do Cacau aumentou no período natalício.
Altino Bessa, vereador na câmara de Braga, representou a autarquia no evento e sublinhou precisamente o ponto de contacto entre a solidariedade e o comércio. “Os comerciantes encontraram aqui, através da solidariedade, uma forma de dar visibilidade à Rua dos Biscainhos”.
Face ao sucesso da iniciativa, o autarca deixou ainda no ar a hipótese de a “Árvore dos Sonhos” se estender, no futuro, a mais instituições solidárias e estabelecimentos comerciais. A ideia, ressalvou, passa por tornar “Braga como a cidade dos sonhos”, rejeitando, no entanto, o repto deixado por Adélia Azevedo de alargar a iniciativa a outros períodos do ano, além do natalício.
