Arderam 14.514 hectares no distrito de Braga. Cabeceiras foi o concelho mais atingido

Até outubro, arderam 14.514 hectares de terreno no distrito de Braga. São mais 11.686 em relação a 2023 que apresentou um total de 2.828 hectares. O concelho mais fustigado foi o de Cabeceiras de Basto (3.857 hectares), seguido de Fafe (2.955) e, no terceiro posto estão os concelhos de Guimarães e da Póvoa de Lanhoso (2.124).

Estes números resultam de 714 incêndios rurais, a maioria em zonas de mato, que foram mais agressivos em relação ao ano transato, visto que foram registados menos 67 incêndios, num total de 781. Os dados foram revelados, esta terça-feira, após a reunião da Comissão Distrital de Proteção Civil de Braga que realizou um balanço estatístico das ocorrências do ano 2024.

Manuel Tibo, presidente do Município de Terras de Bouro que presidiu a esta Comissão, lamenta o agravamento da situação, mas aproveita para destacar duas notas positivas: “Não tivemos nenhuma perda de vida humana e queremos reforçar a união do distrito que se uniu num período muito difícil”.

Quando analisados os incêndios superior a 500 hectares, o concelho que se destaque pela negativa é, uma vez mais o de Cabeceiras de Basto (2.697 hectares), seguido de Celorico de Basto (2.632) e da Póvoa de Lanhoso (1.495).

Comissão Distrital de Proteção Civil de Braga prepara exercício para simulação em Barcelos. 

A 12 de abril de 2025, a Comissão Distrital de Proteção Civil de Braga vai realizar um exercício para testar os Planos de Emergência de Proteção Civil. O cenário é inspirado no maior desastre ferroviário registado, em Portugal, que ocorreu a 11 de setembro de 1985. 

A cidade dos galos foi escolhida pelo facto de estar a decorrer nesse período o Campeonato do Mundo de Folclore, além disso irá decorrer a homenagem ao Património Cultural das Músicas Populares. 

Manuel Tibo fala num exercício que permite o treino de várias competências da Proteção Civil, pois o seu dia-a-dia vai além do combate aos fogos rurais. “Temos no distrito uma quantidade enorme de empresas, linhas ferroviárias e até mesmo na orla costeira é preciso preparar as equipas para estarmos todos preparados para qualquer ocorrência”, realça.

 

Reposição do meio aéreo ligeiro, em Palmeira, é fulcral para a Comissão Distrital de Proteção Civil de Braga.

O presidente do Município de Terras de Bouro solicita a reposição do meio aéreo ligeiro no aeródromo de Braga.

No último ano, o Governo decidiu deslocalizar o helicóptero Bombardeiro Ligeiro para o Centro de Meios Aéreos de Vila Nova de Famalicão.

“É uma prontidão muito mais rápida, que é o que nós pretendemos, por isso apelamos novamente, que o meio aéreo ligeiro seja colocado, em Palmeira, Braga. Não retirando de outro lado, mas reforçando a resposta”, de modo a transmitir um maior sentido de segurança às cerca de 400 mil pessoas que habitam nos 14 concelhos do distrito de Braga. 

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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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