APLO acusa Ministério da Saúde de degradar visão dos portugueses

A Associação de Profissionais Licenciados em Optometria (APLO) acusa o Ministério da Saúde de estar a contribuir para a degradação da saúde visual dos portugueses, principalmente, das crianças. Segundo dados revelados pela Administração Regional de Saúde do Norte 42 mil crianças foram convidadas para realizar um rastreio visual, sendo que apenas 4.700 foram referenciadas e 800 foram de facto atendidas.


À RUM Raul Aberto de Sousa, presidente da APLO, defende que o sistema actual promove listas de espera intermináveis. “Não foram feitas inúmeras consultas para perceber se as pessoas necessitam de óculos ou mesmo para detectar outras patologias o que acaba por criar, principalmente nas crianças, stress psicológico. Para além disso estão a aumentar outros problemas mais graves do foro visual como retinopatia diabética, glaucoma e cegueira por cataratas”, alerta.


A associação adianta que a profissão continua a ser “rebaixada e desvalorizada há mais de 40 anos” pelo Ministério da Saúde. Raul Aberto de Sousa defende que está na altura do país abandonar o modelo datado do século XVIII e implementar novas medidas mais eficazes e acessíveis aos portugueses. 


Recorde-se que os optometristas continuam a não ser reconhecidos como profissionais de saúde. Uma premissa que o presidente refuta, uma vez que os cursos da Universidade do Minho e da Beira Interior estão acreditados pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior. Para além disso os estudantes têm acesso tanto a mestrados como doutoramentos em cooperação com as Escolas de Medicina das academias.

Partilhe esta notícia
Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

Deixa-nos uma mensagem

Deixa-nos uma mensagem
Prova que és humano e escreve RUM no campo acima para enviar.
Ficha Tripla
NO AR Ficha Tripla A seguir: Blast! às 22:00
00:00 / 00:00
aaum aaumtv