Há “melhorias”, mas AAUMinho continua com “bastantes dificuldades financeiras”

A Associação Académica da Universidade do Minho (AAUMinho) terminou o ano de 2023 com um resultado positivo de 165,9 mil euros. O relatório de atividades e contas foi aprovado, com 49 votos a favor e 11 abstenções, na Reunião Geral de Alunos, decorrida, esta sexta-feira, no Campus de Gualtar, em Braga.

Apesar do saldo obtido, Aléxia Araújo, que assumiu a função de tesoureira no último mandato, explica que, “se não fossem a Rádio Universitária do Minho e os apoios para a nova sede da AAUMinho, o resultado seria negativo, à volta de 26 mil euros”. Tal como referido na discussão do orçamento para 2024, esta tendência desfavorável “deve-se muito aos apoios dos Serviços de Ação Social da Universidade do Minho que ficaram por entregar”.


“São um impulso à atividade da associação académica, a nível cultural e desportivo, e [a sua ausência] depois reflete-se nas contas. Se os apoios tivessem sido dados [nestes parâmetros], o resultado teria sido positivo”, argumenta, acrescentado ainda o impacto da “conjuntura inflacionista”.

O parecer dado pelo Conselho Fiscal e Jurisdicional foi positivo. Contudo, entre as críticas, a vogal Marta Lima apontou para “uma projeção demasiado elevada” das receitas ligadas à ‘Presidência e Representação Estudantil’, com uma “discrepância significativa” de 64 mil euros.

Segundo a presidente da AAUMinho, de forma a combater o crescimento da despesa, a associação tem procurado equilibrar as contas através de “receitas diversas”. Margarida Isaías explica que é “um valor que se compromete a encontrar ao longo do ano para conseguir igualar a despesa”. “Desta vez conseguimos alcançar metade das receitas que idealizamos. Apesar de não ter sido positivo, há quatro ou cinco anos, o valor orçamentado para as receitas diversas era quatro vezes maior. Baixando para metade, trata-se de uma melhoria”, considera.

Ainda assim, a líder da AAUMinho não esconde que o órgão máximo de representação estudantil vive com “bastantes dificuldades financeiras”. Por isso, numa altura em que inicia o segundo mandato, refere que há um caminho a percorrer, apontando para a importância de gerar lucro em eventos como o Enterro da Gata. No ano passado teve um resultado favorável de 76,2 mil euros.

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Tiago Barquinha
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