APECATE organiza dois dias de reflexão sobre o futuro do setor

Refletir sobre a retoma do setor é o grande objetivo do 10º Congresso da Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos (APECATE) que está a decorrer no Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães, até esta quarta-feira.
O início da sessão que irá abordar temas como legislação laboral, recursos humanos e apoios financeiros, ficou marcada por um minuto de silêncio pelas paz e vítimas da invasão Russa à Ucrânia.
Este ano, a associação instaurou o Prémio APECATE que visa distinguir pessoas, instituições ou movimentos que tenham contribuído para o setor. A primeira galardoada foi Ana Barbosa, presidente da Assembleia Geral da APECATE.
Setor tem de destruir barreiras do século XX.
Esta foi uma das posições que marcou o discurso do presidente da APECATE, António Marques Vidal. Para o responsável é premente que o setor seja, cada vez mais, “consistente”, de modo a resolver os seus problemas de fundo, pois sem o país e os empresários estarão “mais expostos às crises”. Ora, o desafio nacional para a APECATE será no sentido de iniciar um verdadeiro ordenamento sustentável.
Já o presidente da Confederação do Turismo de Portugal, Francisco Calheiros, aproveitou a presença da Secretária de Estado com a pasta do turismo para exigir que o Governo de António Costa, que tomará posse no final do mês, dê uma maior importância à Concertação Social.
“Para que o turismo continue a ser um dos motores da economia é preciso ter empresas fortes financeiramente para investirem, criarem emprego e reforçarem a sua oferta. Por isso, é necessário que se revisite o Acordo de Produtividade e Rendimentos que o Governo apresentou em 2019 e que seja revista a Agenda do Trabalho Digno”, declara.
Além disso, o presidente acrescenta a premência na redução da carga fiscal, de modo a que as empresas tenham uma maior capacidade de investir e gerar emprego. O dossiê relativo ao novo aeroporto de Lisboa, que o responsável descreve como uma das infraestruturas mais necessárias para o desenvolvimento do país, tem na sua opinião de rapidamente ser desbloqueado.
Festas tradicionais vimaranenses estão a ser planeadas dentro da normalidade.
As festividades do 24 de junho, Feira Afonsina e Gualterianas estão a ser programadas dentro da normalidade pré-pandemia. A garantia é do presidente do Município de Guimarães, Domingos Bragança.
Quanto à retoma do setor do turismo e congressos, o edil avança que está a ser “gradual”, porém devido aos acontecimentos internacionais prevê uma quebra no turismo.
Durante o discurso na sessão de abertura do certame, o autarca vimaranense voltou a lembrar que o executivo está a tentar estender a área de 19 hectares classificada como Património Mundial pela UNESCO com a inclusão da Zona de Couros, ou seja, mais 20 hectares, onde era desenvolvida a indústria de curtumes. Para Domingos Bragança a cultura e ciência andam de mãos dadas e contribuem para um maior interesse dos visitantes, logo dinamiza o turismo na região.
