APAV ajuda na elaboração de novas leis no combate à violência contra menores

O caso Valentina veio evidenciar que há muitos menores em perigo.

A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) está a prestar auxílio na elaboração de novas leis para combater a violência contra menores, revela à RUM Marta Mendes, responsável do gabinete da APAV de Braga.

O caso Valentina, menina de nove anos encontrada sem vida e cujos familiares próximos foram detidos por suspeita de envolvimento na sua morte, veio evidenciar um país marginal, em que se desconhece a exposição de várias crianças a situações de perigo.

“É um caso que nos faz repensar a actuação que temos tido em relação a crianças e jovens. Existem muitas crianças em risco e, sendo um crime público, todos têm uma palavra a dizer”, diz Marta Mendes, que fala numa cada vez maior preocupação dos agentes de saúde pública “em criar propostas legislativas” de protecção de menores e nas quais a “APAV já se pronunciou”.

Período de confinamento não trouxe aumento de vítimas em Braga

O gabinete da APAV de Braga reabriu o atendimento presencial no início desta semana, depois de encerrado dois meses. Durante esse hiato, Marta Mendes garante que “não houve aumento do número de casos de vitimação”. 


“Agora, com o desconfinamento, ainda não sabemos se haverá, ou não, um maior conhecimento de algumas situações de vítimas que, por não terem acesso a meios de solicitação à distância, não nos procuraram”, salvaguarda.

O gabinete da APAV de Braga fica na sede da Junta de Freguesia de São Victor. Os interessados em recorrer aos serviços da associação devem marcar consulta previamente. A APAV disponibiliza material de protecção individual.

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Pedro Magalhães
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