Aos 49 anos ECUM projeta nova casa que irá permitir estar na linha da frente em várias áreas

A Escola de Ciências da Universidade do Minho (ECUM) celebrou, esta quarta-feira, 49 anos de existência já de olhos postos no futuro. Depois de finalizadas intervenções no laboratório de Química e substituição de grande parte da cobertura do edifício seis, a unidade orgânica está agora a desenvolver a ideia de projeto para as futuras instalações, no campus de Gualtar, que irão permitir idealizar já as atividades de ponta que irão marcar os próximos 50 anos nas áreas da física, química, biologia, geologia e matemática.


“Nos próximos 12 a 18 meses pretendemos que este projeto tenha atingido a sua maturidade para estar pronto a apresentar às entidades de financiamento nacionais e europeias que possam responder a este desafio enorme e que vai permitir desenvolver novas áreas de investigação”, adianta à RUM o presidente da ECUM, José González-Méijome.

O responsável garante que esta ideia conta com o “forte compromisso do reitor para iniciar os trabalhos de concessão do projeto”.

Prestes a cessar funções como presidente da ECUM, José González-Meijome apresenta uma taxa de execução do Plano de Ação de 93% das 32 medidas previstas. Plano esse com grande foco na coesão da comunidade composta por 2.800 estudantes, mais de 200 docentes, 150 investigadores e cerca de 200 bolseiros.

Tínhamos que retomar essa coesão da escola. Tornar a ECUM num espaço vivo novamente. Do ponto de vista financeiro foi sempre o nosso anseio evoluir para um quadro de equilíbrio orçamental do qual estamos mais perto hoje que há três anos. Conseguimos também um reforço dos recursos humanos”, refere.

A ECUM abriu 30 vagas de promoção interna para professor associado, cinco de professor catedrático, três concursos internacionais para professor auxiliar, um concurso internacional de professor de professor catedrático e ainda quatro concursos na carreira de investigação.


No âmbito do programa FCT Tenure concorreram a 26 posições nas carreiras de investigadora e docente na candidatura institucional. Quanto ao orçamento, está hoje perto dos 4 milhões de euros. 

No discurso o presidente abordou ainda a vertente da extensão universitária com especial destaque para a Noite Europeia dos Investigadores que aumentou em mais de 30% o número de visitantes. 

Em breve será anunciado o nome do professor a quem será atribuído o segundo título de professor emérito, o primeiro nos últimos 20 anos. Além disso, em maio será atribuído, por proposta da ECUM, o 22º prémio Honoris causa ao Nobel da Física, Alain Aspect, antigo colaborador da unidade orgânica. 

Quanto à internacionalização, continua a ser uma bandeira que será consolidada através da Aliança Europeia Arqus, visto que foi aprovada a realização, em 2024, de 4 Blended Intensive Programs, e será submetida a segunda candidatura à iniciativa Erasmus KA2. O reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro, alerta para a necessária reflexão sobre como a unidade orgânica pretende “compatibilizar as suas próprias ofertas educativas” com as que resultam de programas de formação em interação com outras academias nacionais ou estrangeiras. 

A ECUM aproveitou o momento de celebração para homenagear com diversos prémios escolares alguns dos seus estudantes assim como atribuir o Prémio de Inovação Pedagógica à professora Fátima Bento. A sessão ficou marcada pela palestra “Geologia planetária e Geofísica: as principais ferramentas científicas do programa Apollo”, por Rui Moura, professor da Universidade de Aveiro

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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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