António Lima critica dependência dos presidentes de junta do Município de Braga

António Lima critica veemente a dependência dos presidentes das juntas de freguesia do presidente da Câmara Municipal de Braga. O bloquista foi o convidado desta semana do programa de debate político da Universitária, Praça do Município.

O comentador defende uma revisão da lei das autarquias, de modo a que estas sejam menos dependentes do Município. António Lima levou ao programa um problema concreto. “Os presidentes de junta ou votam com o presidente da Câmara Municipal ou abstêm-se, em 99% das situações”, garante. António Lima fala num “desarranjo” que só é justificado pelo facto de as juntas de freguesia estarem muito dependentes, em tudo o que levam para as freguesias, de decisões do executivo municipal ou mesmo do presidente da Câmara.

Já João Granja considera que o bloquista está a “exagerar” ao afirmar que os presidentes das juntas de freguesia se posicionam face ao Município numa lógica de “chapéu na mão”, garantindo que esta posição se trata apenas de um efeito político partidário do que propriamente uma realidade. O comentador afeto ao PSD frisa que a premissa do bloquista só válida em dois momentos: na aprovação do plano de atividade e contas e, normalmente, no relatório de atividades e contas. Situação que, segundo o social democrata, não é exclusiva da região minhota.

Em resposta Jorge Cruz, do PS, considera que o problema vai além dos dois momentos elencados por João Granja. Aos microfones da RUM, o socialista defende que a lei deveria ser alterada, para que as juntas de freguesia consigam fazer as suas obras sem recorrer ao “chapéu na mão”. Para Jorge Cruz é evidente que existe “favorecimento em função do poder”.

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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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Sérgio Xavier
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