António Filipe diz que aumento da propina é “um retrocesso”

O candidato à Presidência da República, António Filipe, critica a decisão do Governo, relativamente ao descongelamento das propinas. O ministro da Educação, Fernando Alexandre, anunciou, esta semana, o aumento de 697 para 710 euros, no caso das licenciaturas, no próximo ano letivo. 

O antigo deputado do PCP, agora na corrida a Belém, esteve, esta quinta-feira, em Braga. À margem da visita ao Hospital, questionado pela Universitária, o candidato defendeu que o acesso ao Ensino Superior “não é um privilégio individual que deva ser pago, mas um investimento que o país deve fazer”.

Como deputado sempre se mostrou contra o aumento do valor da propina, por considerar que representa “um retrocesso”. “Além das propinas, hoje, é um sacrifício para as famílias ter os seus filhos a estudar no ensino superior, sobretudo, se eles tiverem que estar deslocados”, afirmou, lembrando os gastos avultados com “o alojamento e a insuficiência dos mecanismos de apoio social e escolar”. “Se somarmos a isto a dificuldade do custo das propinas, creio que o Estado está a dar um sinal contrário àquilo que deve ser dado”, frisou.

António Filipe considera que o acesso à Universidade deve ser visto como um investimento nos jovens, para que estes “não sintam a necessidade de emigrar ou de desistirem do ensino superior”. “O sinal que foi dado este ano, com a diminuição de estudantes a aceder ao ensino superior, é um sinal negativo e preocupante. E creio que, num quadro destes, vir a aumentar as propinas, é contribuir para que haja um retrocesso nesta matéria”, finalizou. 

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Liliana Oliveira
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