Antiga aluna da UMinho, conselheira de Biden e Marcelo, defende certificação da inteligência artificial

Daniela Braga considera que os governantes devem estar atentos às “potencialidades” da inteligência artificial, de modo a “protegerem os cidadãos”, embora veja “mais oportunidade do que riscos”. A fundadora e CEO da Defined.ai, uma das empresas de maior crescimento nos Estados Unidos da América, esteve presente, esta sexta-feira, na sessão ‘Navegando pelo presente e futuro da Inteligência Artificial’, inserida no ciclo ‘Conferência com Alumni’ da Universidade do Minho.

Conselheira dos presidentes dos Estados Unidos da América, Joe Biden, e da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, refere que é necessário apostar no “caminho da regulação, sobretudo ao nível dos dados”, atribuindo selos de certificação às empresas que operam na área. “Assim passam a ter a confiança dos clientes, enquanto as outras, que não possuem [o certificado], não terão. Como há uma certificação energética, na saúde ou na segurança do trabalho, tem de haver uma para a inteligência artificial”, desenvolve.

Mostrando-se “otimista” em relação ao presente e futuro desta área, a ex-estudante da academia minhota afirma que se “vivem momentos muito excitantes, equivalentes aos anos 2000, quando chegou a internet e se passou do papel para a era digital”.

Também presente no evento, o cofundador e presidente executivo da Fundação José Neves, Carlos Oliveira, é da opinião que “a inteligência artifical vai trazer uma enorme oportunidade de evolução aos sistemas de ensino e de educação”. No caso do Ensino Superior, defende, os reflexos dessa aposta podem acontecer ainda “mais rápido”. “Estamos a falar de formação para pessoas que já têm alguma qualificação e em que é mais fácil terem acesso e capacidade para desenvolver competências, de forma a tirarem partido destas tecnologias e ferramentas”.

Admitindo que “muitas das profissões atuais possam ser adaptadas e automatizadas, pelo menos parcialmente”, o antigo aluno da Universidade do Minho, que, aos 22 anos, fundou a MobiComp, adquirida mais tarde pela Microsoft, considera necessário que “o sistema de ensino reaja”, a começar pelas “competências que são exploradas”.

c/Liliana Oliveira

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Tiago Barquinha
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