André Teixeira: “Foi uma vitória para a democracia académica”
André Teixeira foi o único elemento da lista C eleito pelos estudantes para o Conselho Geral da Universidade do Minho. Dos 3.150 votos, 147 foram em branco e 877 para a lista C.
A taxa de abstenção, no que toca aos alunos, desceu consideravelmente. De 91,5% em 2017, a abstenção passou para os 86%.
Apesar de ser o único representante da lista a ter lugar como conselheiro, o estudante de Direito disse, em entrevista à RUM, que esta “foi uma vitória para a democracia académica, porque foi uma votação particularmente participada, com o maior envolvimento atingido, mais pessoas souberam o que é o Conselho Geral e mais pessoas quiseram saber”. “Foi um bom resultado (o da lista C), ainda que aquém do desejado, porque estávamos para ganhar, mas tivemos a confiança de uma quantidade signtificativa de estudantes”, acrescentou.
André Teixeira promete lutar para que “aumente a proximidade do órgão aos estudantes, lutar independentemente de pressões inetrnas ou externas e tentar assegurar que a academia vai num caminho melhor”.
Tal como Rui Oliveira afirmou à RUM, também André Teixeira confirma estar disponível para cooperar com os três representantes da lista A. “Temos a certeza que os representantes da lista A querem o melhor para os estudantes, podemos ter algumas diferenças em pontos importantes, mas não tenho dúvidas que seremos capazes de cooperar para o melhor para a academia”.
Entre docentes e investigadores, as listas A e B elegeram seis conselheiros cada uma.
André Teixeira considera que, assim, é “mais interessante”. “Não há uma força maior no Conselho Geral neste momento, há mais discussão, mais democracia e acredito que isto só pode ser benéfico para a academia, sendo que todos terão um papel importante na definição do futuro”.
