Ana Gomes. A “enfant terrible” contra a corrupção e defensora dos direitos humanos

A candidata dos ciganos, dos africanos, das pessoas de pele de qualquer cor, dos gays, das minorias. Foi assim, com o desígnio de ser “a candidata desses todos”, que Ana Gomes se apresentou na primeira entrevista pública depois de anunciar a candidatura às presidenciais.


Conhecida pelo combate à corrupção, seja no Football Leaks, Lux Leaks, Panamá Papers ou Luanda Leaks, Ana Gomes é apoiada pelos partidos PAN e Livre e concorre com o objetivo de preencher o “campo do socialismo democrático e progressista, tradicionalmente ocupado pelo PS”, partido do qual é militante mas que não endereçou apoio à candidatura da antiga eurodeputada e diplomata.

Apesar de fazer um “balanço positivo” do mandato de Marcelo Rebelo de Sousa, Ana Gomes diz que o país precisa de uma “Presidência da República diferente, de uma Presidente que dê garantias de independência, que sirva o interesse nacional e não tenha medo, nem peias, de ir contra interesses instalados”.

Forte opositora da extrema-direita, a candidata de 66 anos é contra “os projetos que querem dividir os portugueses” e defende a ilegalização do partido Chega. E se for eleita, quer usar os seus poderes “até ao último centímetro”, numa cooperação “leal, mas vigilante” com o Governo.

Ana Gomes é uma candidata habituada aos extremos: uns veem-na como corajosa e lutadora; outros, como populista e inimputável.

De acordo com a última sondagem da Pitagórica, Ana Gomes deverá conquistar 11,4% das intenções de voto, apenas atrás do atual Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

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Pedro Magalhães
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Sara Pereira
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