Obra de ampliação do Centro Ciência Viva de Braga ainda não arrancou

O diretor do Centro Ciência Viva de Braga espera ver a obra de ampliação do equipamento em Gualtar concluída dentro de um prazo máximo de três anos, mas assume que os sucessivos atrasos colocaram novos desafios à concretização célere do projeto. A obra permitirá aproximar o equipamento dos restantes do género que integram a rede nacional, oferecendo mais valências aos visitantes, mas o projeto ainda não foi aprovado pelos serviços municipais.
O Centro Ciência Viva de Braga abriu portas em outubro de 2016. Na última noite, em entrevista ao Campus Verbal, João Vieira assumiu a ambição de ver a obra concluída antes do centro completar dez anos.
“Espero ter as obras e as instalações concluídas, ter uma oferta maior do que temos hoje e espero ter uma cidade que nos conhece mais, melhor, e que nos visitou alguma vez e que vê naquele espaço algo de importante para a nossa comunidade”, afirmou o diretor executivo, acrescentando que a sua equipa tem ainda a ambição de potenciar cada vez mais o turismo neste equipamento.
Além da área museológica, o novo espaço vai acolher um auditório maior, assim como a Escola Ciência Viva.
O diretor executivo não tem dúvidas que o alargamento vai aproximar o equipamento bracarense dos restantes centros da rede nacional.
“Queremos não só olhar para a vertente pedagógica, mas também potenciar esta área expositiva e ir de encontro àquilo que são a maior parte dos centros de ciência viva da rede, museus de ciência”, sublinha.
O Centro Ciência Viva de Braga vai crescer depois de a APPACDM ter abdicado do direito de superfície do terreno que é, ainda assim, municipal. Ultrapassados estes constrangimentos, surge agora um novo, relacionado com o investimento necessário para a conclusão da obra, uma vez que “as regras do mercado são agora diferentes”. “O investimento inicial é neste momento impossível de concretizar. Eram cerca de 200 mil euros, mas agora está muitíssimo acima disso”, explica, sem acrescentar valores. Por essa razão, João Vieira refere que para que o projeto se concretize será necessário “encontrar uma solução com os agentes locais e com os parceiros nacionais”.
Ainda assim, garantiu à RUM João Vieira, o atraso da obra não colocará em risco o arranque da Escola Ciência Viva. A entrevista ao programa Campus Verbal pode agora ser ouvida em podcast
