Alunos da UMinho participam de escavações arqueológicas em sete concelhos
Uma centena de estudantes de Arqueologia da Universidade do Minho (UMinho) está a realizar estágios supervisionados e protocolados com diferentes municípios, onde têm escavado e analisado vestígios de várias épocas históricas.
À RUM, a diretora do curso de Arqueologia da UMinho, Fernanda Magalhães, ressalta que os alunos colocam em prática o que aprenderam durante o ano. Além de Braga e Guimarães, participam nos trabalhos arqueológicos, “por norma escavação”, em Albergaria-a-Velha, Arcos de Valdevez, Leiria, Terras de Bouro e Vila Verde.
Segundo a responsável, pretende-se que os alunos aprendam durante o mês “o que implica a metodologia dos trabalhos arqueológicos, desde como é que se prepara uma intervenção arqueológica, até chegarem ao campo e montar uma sondagem, fazer a escavação”. Fernanda Magalhães sublinha que na UMinho, os estudantes contam com o estágio prático como uma das disciplinas obrigatórias do curso, durante os três anos da licenciatura.
No primeiro, “por norma ficam sempre em Braga, nas escavações que estão a decorrer no Teatro Romano”. No segundo e terceiro, passam por locais que decorrem nos sete municípios, com os quais a Universidade tem protocolo. “Tudo o que implica a prática arqueológica, os nossos alunos nestes três anos têm por obrigação que aprender e praticar”, vinca.
A diretora do curso sublinha que os futuros profissionais são confrontados com vestígios de várias épocas históricas e contextos diferentes, em cada um dos locais que passam, “o que lhes permite ter um leque muito maior de experiências”. Fernanda Magalhães acrescenta que, assim, conseguem “armazenar mais dados para quando começarem a trabalhar”, pois “a forma de se identificar, de trabalhar, é a memória visual que vão adquirindo”, conclui.
