Alunos da EB1 Quinta da Veiga passam para a Escola de Educação Rodoviária

A Escola de Educação Rodoviária vai encerrar provisoriamente a sua atividade no próximo ano para acolher os alunos da EB1 da Quinta da Veiga. A informação foi avançada no programa de debate político da RUM, o Praça do Município, que será reposto na antena da Universitária a partir das 20h00.

À margem dos 21 anos da escola, a vereadora da educação, Carla Sepúlveda, anunciou que o equipamento será alvo de obras para atualizar o espaço com faixas BUS e vias pop-up. Contudo, no próximo ano letivo irá receber, de forma provisória, os alunos da EB1 da Quinta da Veiga que também entrará em obras.

Comentadores do Praça do Município sugerem deslocação da Escola de Educação Rodoviária.


A recomendação foi apresentada por António Lima que considera que o fecho da Escola de Educação Rodoviária até setembro de 2023 não será bom para a cidade. Na ótica do comentador, a autarquia deveria ponderar a instalação do equipamento num outro local “até por uma questão de rentabilização de recursos”, nomeadamente parques que são menos apelativos.

A ideia foi bem acolhida pelo painel. João Granja sugere ainda que a equipa que trabalha no equipamento, uma técnica e uma auxiliar, possam percorrer diversas escolas do concelho para desenvolver o projeto. “A criação da escola foi uma excelente ideia, faz todo o sentido que seja adaptada aos novos tempos e vejo com bons olhos a sua deslocalização”, refere. Para o comentador o antigo local que acolhe o equipamento poderia, à posteriori, ser transformado num espaço público, de modo a retirar alguma pressão daquela zona habitacional. Contudo, frisa que este não poderá ser “pretexto” para que depois a escola não regresse.

Recorde-se que já passaram pela Escola de Educação Rodoviária de Braga 108 mil crianças o que corresponde a uma média de 5 mil por ano.

No entender de Jorge Cruz não seria um choque se a autarquia decidisse mudar as instalações deste equipamento para um outro ponto da cidade de Braga, nomeadamente na periferia, visto que no atual local poderia nascer uma zona verde. Algo que o comentador gostaria que tivesse uma “garantia formal”.

Jorge Cruz aproveita o momento para acusar o executivo liderado por Ricardo Rio de “não gostar da Escola de Educação Rodoviária”. Numa análise aos dados relativos às visitas ao espaço, o comentador sublinha que não foi apenas durante a pandemia que a escola esteve fechada, na medida em que em 10 anos recebeu 100 mil visitantes e nos restantes 11 anos apenas 8 mil. 

Partilhe esta notícia
Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

Deixa-nos uma mensagem

Deixa-nos uma mensagem
Prova que és humano e escreve RUM no campo acima para enviar.
Music Hal
NO AR Music Hal A seguir: Olhar de Lá e de Cá às 08:00
00:00 / 00:00
aaum aaumtv