Aldeia Feliz vai durante cinco dias às freguesias mais isoladas de Arcos de Valdevez

Este ano, a Aldeia Feliz vai contar com mais dois dias de atividades em freguesias do concelho de Arcos de Valdevez. A iniciativa que nasceu em 2013, vai decorrer entre 30 de agosto e 3 de setembro. No total, serão cinco os dias em que os 26 alunos do curso de medicina da Universidade do Minho, 20 participantes e seis membros da organização, vão realização rastreios Cardiovasculares, nomeadamente, glicemia capilar, tensão arterial e índice de massa corporal.
A iniciativa organizada pelo NEMUM – Núcleo de Estudantes de Medicina da UMinho tem como objetivos combater a solidão e o isolamento de pessoas idosas, assim como promover a saúde e prevenir a doença.
De acordo com a presidente do NEMUM, Carolina Machado, a equipa irá realizar três modalidades de rastreios: porta a porta, visita a lares e centros de dia e rastreios num local público. “Qualquer pessoa que passe na rua pode parar na nossa banca de rastreios”, refere.
O ´porta a porta` é a modalidade que permite um maior contacto com os utentes, principalmente, com os mais isolados. “Normalmente, esses são os rastreios que nós consideramos mais gratificantes, porque de facto contamos com estar lá 15 a 30 minutos e acabamos por ficar uma ou duas horas a falar com as pessoas”, sublinha.
Para a maioria dos participantes esta é a primeira vez que integram a equipa da Aldeia Feliz. A responsável adianta que os alunos do 1º e 2º ano do curso de Medicina terão de frequentar uma formação, de modo a estarem habilitados a realizar os rastreios cardiovasculares.
Os 26 estudantes da UMinho contarão com o apoio de funcionários do Município de Arcos de Valdevez nas visitas ao domicílio, visto que caso contrário “as pessoas não iriam abrir a porta por sermos desconhecidos”. A autarquia assegura também o alojamento e refeições dos alunos.
