“Ainda há um caminho a fazer para robustecer a legitimidade democrática das CCDR’s”

Elisa Ferreira considera que falta “legitimidade democrática” às comissões de coordenação de desenvolvimento regional. O assunto foi abordado esta terça-feira no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, após a conferência de imprensa sobre a nova estratégia para as regiões periféricas dos estados membros, como a Madeira e os Açores.

Além da questão política, a comissária com a pasta da Coesão e Reformas lembra que essas estruturas, responsáveis pela gestão dos fundos europeus em cada região em Portugal, “não têm orçamento próprio” e que dependem do Estado central. “Mesmo com a transferência de competências, acho que ainda há um caminho a fazer em termos de robustecer a legitimidade democrática”, acrescenta.

Quanto à aplicação dos fundos europeus, de forma global, Elisa Ferreira é a favor de uma “estratégia concertada”, embora sensível às “especificidades de cada região”. A comissária aponta à “reconversão energética, reutilização e transformação dos produtos e à mudança do sistema de transportes”.

“O mundo está a mudar radicalmente. Se não tivermos consiência que é necessário assumir essa mudança e de cavalgamos sobre as oportunidades, vamos continuar no ponto de partida e isso é um risco brutal”, acrescenta.

Nesse sentido e recusando “estratégias rotineiras”, adverte para a importância de “transferir” com mais eficácia o conhecimento, gerado nas universidades, politécnicos e centros de investigação, para o setor empresarial.

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Tiago Barquinha
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